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OpenAI sugere criação de órgão internacional para regular IAs

Por  • Editado por Douglas Ciriaco | 

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 Zac Wolff/Unsplash
Zac Wolff/Unsplash

Em uma publicação feita no blog da OpenAI, os cofundadores da empresa dona do ChatGPT Sam Altman, Greg Brockman e Ilya Sutskever expressaram sua preocupação com a rápida evolução da inteligência artificial. Eles alegam que as autoridades atuais não são capazes de acompanhar o ritmo acelerado de crescimento e propõem a criação de um órgão internacional para regular a tecnologia.

Órgão semelhante à AIEA

No post, os três empresários comparam o hipotético órgão à Agência Internacional para Energia Atómica — organismo das Nações Unidas que regulamenta o uso de energia nuclear no mundo. Um trecho da publicação afirma que é necessário algo como uma AIEA para esforços de superinteligência.

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"Qualquer esforço acima de um determinado limite de capacidade (ou recursos como computação) precisará estar sujeito a uma autoridade internacional que pode inspecionar sistemas, exigir auditorias, testar a conformidade com os padrões de segurança, impor restrições aos graus de implantação e níveis de segurança, etc", sugeriu o trio.

Além disso, os executivos também recomendam que o monitoramento de recursos utilizados pela IA, como uso de energia dedicado ao poder computacional, seja uma maneira tangível de avaliar o uso adequado das soluções inteligentes. Apesar disso, eles mesmos admitem que essa proposta como um todo encontrará dificuldades para determinar os limites da IA e até onde ela pode ir.

Por fim, o texto escrito pelos fundadores da OpenAI alega ser fundamental possuir conhecimento técnico adequado para garantir a segurança de uma inteligência artificial, e que a companhia tem dedicado grandes esforços em pesquisas sobre o assunto.

Outras manifestações

O CEO da OpenAI marcou presença no evento “O Futuro da IA e o Brasil” neste mês e também expressou preocupação sobre o assunto, alegando que "regulamentar IAs não é fácil, mas temos que tentar". Dias antes, no Senado dos EUA, ele também fez a mesma afirmação, reforçando que a regulamentação de IAs é crucial.