Regulamentar IAs não é fácil, mas temos que tentar, diz Sam Altman no Brasil
Por Douglas Ciriaco |

CEO da OpenAI e criador do ChatGPT, Sam Altman falou sobre como sonha em ver sua criação causando impacto positivo na vida das pessoas. Apesar de também reconhecer que a tecnologia pode roubar empregos, o executivo aposta ainda que a IA é capaz de gerar novas oportunidades.
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Sam Altman no Brasil
No evento chamado “O Futuro da IA e o Brasil”, organizado no Rio de Janeiro pela Fundação Lemann, o executivo falou sobre o impacto da tecnologia promovida pela sua empresa.
“Achamos que muitos empregos vão desaparecer [graças à IA], isso acontece em toda revolução tecnológica, mas muitos empregos vão melhorar”, respondeu Altman ao ser questionado sobre possíveis efeitos negativos da IA no mercado de trabalho.
“Em geral, eu acho que vamos ver impacto em todos os lugares. A sociedade pode regulamentá-la, mas não vai impedir isso de acontecer”, ponderou.
Por falar em regulamentação, o chefão da OpenAI voltou a defender que isso aconteça com a inteligência artificial, mesmo reconhecendo que essa não será uma tarefa simples.
“Não vou ser ingênuo e fingir que isso [regulamentação] é uma coisa fácil de fazer, mas temos que tentar", comentou. "Temos que focar agora nos prejuízos que podem surgir e garantir que não tenhamos grandes erros capazes de impactar negativamente o mundo", finalizou.
Nesta semana, Altman participou de uma audiência no Senado dos Estados Unidos e tratou a regulação estatal como algo “crucial”.
Sonho em melhorar a vida das pessoas
Apesar de prognósticos nem sempre tão animadores e mesmo com usos nem sempre positivos de IAs generativas como ChatGPT e DALL-E (também desenvolvida pela OpenAI), Altman relatou que sonha em ver suas criações mudando positivamente a vida das pessoas.
“Nada me daria mais prazer do que ver a tecnologia do ChatGPT gerar um avanço real na ciência e uma melhoria no padrão de vida das pessoas”, disse o executivo. “Quero testemunhar o poder criativo do mundo sendo aplicado ali”, completou.
Fonte: G1, Época Negócios