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Especialista diz que pessoas vão conseguir criar deepfakes perfeitos em 6 meses

Por| 24 de Setembro de 2019 às 18h34

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(Imagem: Reprodução/RenovaMídia)
(Imagem: Reprodução/RenovaMídia)

A tecnologiadeepfake está cada vez mais próxima da ascensão. Pelo menos, é isso o que diz Hao Li, um dos principais especialistas na área. A princípio, ele acreditava que dentro de um período de três anos, as pessoas conseguiriam desenvolver vídeos de deepfakes com perfeição. No entanto, dias depois, mudou de ideia, concluindo que isso chegaria nos próximos seis meses.

Basicamente, deepfakes são vídeos criados por um software de inteligência artificial capaz de utilizar fotos e gravações da voz de uma pessoa para criar um vídeo falso e convincente dela, mostrando esse alguém fazendo algo que nunca fez, ou até dizendo algo que nunca disse. Nas redes sociais, esses vídeos foram responsáveis por memes e entretenimento entre os usuários. É o caso, por exemplo, do Will Smithatuando no papel de Neo, de Matrix, no lugar de Keanu Reeves:

No entanto, apesar dessas brincadeiras, o deepfake é algo muito preocupante para os especialistas, e é muito mais sério do que nós pensamos. O Canaltech chegou, inclusive, a fazer uma matéria trazendo à tona as verdadeiras consequências da ascensão dessa tecnologia.

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Foi durante uma aparição no apareceu no programa Power Lunch, da CNBC, que Hao Li descreveu sua opinião a respeito do futuro do deepfake. Ele disse que a tecnologia fácil de usar para criar deepfakes perfeitos — que são virtualmente impossíveis de detectar a olho nu — está a apenas seis meses de acontecer. A CNBC mais tarde entrou em contato com Li para perguntar o que havia mudado nos dois dias desde a conferência do MIT, quando ele anunciou que essa perfeição levaria três anos para acontecer, e o especialista respondeu que a mudança de ideia aconteceu devido a um maior foco na tecnologia deepfake e à crescente popularidade de Zao, o principal aplicativo que trabalha com deepfakes.

Li está atualmente trabalhando com Hany Farid, professor de ciência da computação da Universidade da Califórnia em Berkeley, para desenvolver tecnologia para detectar falhas profundas que parecem totalmente reais. "Estamos trabalhando juntos em uma abordagem que pressupõe que os deepfakes serão perfeitos", disse Li aos participantes da conferência do MIT, acrescentando que "não haverá maneira de dizer se é real ou não, por isso precisamos adotar uma abordagem diferente".

Fonte: Futurism