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TSMC deve aumentar produção no Japão para fugir de problemas em Taiwan

Por| Editado por Wallace Moté | 19 de Maio de 2023 às 15h22

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Divulgação/TSMC
Divulgação/TSMC
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A TSMC, empresa responsável pelo fornecimento de chips para grandes marcas como Apple, Qualcomm e MediaTek, pode aumentar a sua produção no Japão. A informação foi divulgada pouco antes do início da reunião de cúpula do G7, marcada para esta sexta-feira (19).

Atualmente, a companhia tem grande parte de suas operações em Taiwan, onde também fica a sede da empresa. Contudo, a região é marcada por instabilidades diplomáticas, que vêm se agravado nos últimos anos.

Em resumo, Taiwan se declara uma nação independente, com seu próprio governo, constituição e forças armadas. Contudo, a China não reconhece essa condição, e vem realizando bloqueios e exercícios militares de forma frequente, espalhando temores de uma escalada como a vista por parte da Rússia sobre a Ucrânia.

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De acordo com informações do Financial Times, a TSMC já fechou acordos para a construção de uma nova fábrica no Japão. A planta ficaria na cidade de Kumamoto, localizada na parte sul do território japonês, em uma posição mais próxima a Taiwan e Coreia do Sul.

O portal ainda apontou que sete das maiores fornecedoras de semicondutores do planeta devem aumentar sua infraestrutura no Japão. Ao mesmo tempo, parceiros diplomáticos do ocidente procuram aliados para realinhar as linhas de produção dos chips, enquanto controlam as tensões com a China.

É o caso dos Estados Unidos, que “utilizou um capital diplomático significativo para incentivar um alinhamento mais estreito com os aliados da região”. O país identifica uma ameaça com o crescimento das potências tecnológicas e militares da China, e procura reduzir a dependência dos chips produzidos pela TSMC e outras companhias taiwanesas.

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A conjuntura também traz alguns impactos extras, como a venda de todas as ações da TSMC por parte da Berkshire Hathaway, empresa do megainvestidor Warren Buffett. O movimento foi considerado abrupto, e motivado por preocupações com a “localização, não com a companhia”, como mencionado por Buffett.

Fonte: Financial Times