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Para a Nvidia, resolução nativa é coisa do passado

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

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Divulgação/CD Projekt Red
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A Nvidia afirmou nesta semana que o DLSS veio para ficar e irá tornar obsoletas as texturas nativas em alta resolução. Graças à geração de quadros e escalonamento de imagens utilizando IA, melhorar a qualidade gráfica de maneira bruta vai deixar de ser o padrão entre as desenvolvedoras de jogos, que devem contar cada vez mais com ferramentas de upscale.

Em uma mesa redonda, desenvolvedores da CD Projekt RED e representantes da Nvidia comentaram sobre as implicações do DLLS 3.5 no desenvolvimento continuado de Cyberpunk 2077 da nova expansão, Phantom Liberty.

“As resoluções nativas já não são mais a melhor solução para maior fidelidade gráfica. A indústria gráfica de jogos está caminhando para uma dependência cada vez maior da reconstrução de imagens via IA e renderização gráfica baseada em IA.”, segundo Byan Catanzaro, vice-presidente de Pesquisa Aplicada e Deep Learning da Nvidia
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Substituindo renderização tradicional

Jakub Knapik, da CD Projekt Red, ainda afirmou que, especificamente no caso de Cyberpunk 2077, “implementar o Full Path Tracing teria sido impossível sem as tecnologias de DLSS — especialmente em termos de escalonamento de imagem e geração de quadros”.

Além disso, o DLSS aumentou consideravelmente o desempenho de GPUs modernas. Isso permitiu que “Cyberpunk 2077 criasse simulações realistas de iluminação em tempo real, entregando imagens mais detalhadas e realistas do que é possível em jogos com renderização tradicional.”

Segundo Catanzaro, considerando o futuro das ferramentas de machine learning em desenvolvimento de jogos, DLSS e IA de maneira geral serão capazes de substituir completamente a renderização nativa. A indústria já entendeu que com IA é possível utilizar funções muito mais complexas utilizando conjuntos em vez de criar algoritmos do zero para criar simulações físicas.

Fonte: Tom's Hardware