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Intel construirá fábrica de chips de R$ 100 bilhões nos EUA

Por  • Editado por  Wallace Moté  |  • 

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JiahuiH/Flickr
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Nesta sexta-feira (21), a Intel Corporation anunciou um investimento de US$ 20 bilhões – cerca de R$ 109 bilhões na conversão atual – para a construção de duas fábricas de processadores em Ohio, nos EUA. A ação visa reduzir a dependência da empresa por componentes fabricados em outros países.

A princípio, a Intel usará as novas instalações para produzir os próprios processadores. Além de expandir a produção nas instalações nos EUA, rumores apontam que a companhia também pretende fabricar os chips da linha Apple Silicon para a Apple.

Em comunicado, a companhia cita que esse é o primeiro passo para a construção de um “mega-complexo” formado por oito fábricas de semicondutores. Ao todo, o projeto pode custar US$ 100 bilhões (aproximadamente R$ 547 bilhões).

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Solução para um futuro próximo

Após seguir as recomendações do governo americano para não investir na fabricação de chips na China, a Intel concentra os planos de expansão nos EUA e na Europa. Enquanto busca uma solução para a escassez mundial de semicondutores, a empresa também aquece a concorrência com as rivais globais.

“Essas fábricas criarão um novo epicentro para a fabricação de chips nos EUA, que reforçará a ligação doméstica entre os laboratórios de desenvolvimento e as fábricas da Intel”, disse Pat Gelsinger, CEO da Intel.

Assim como outras empresas, a Intel luta para aumentar a produção e diminuir a falta de componentes. Bem como, a big tech americana também tenta se libertar da dependência da fabricante de chips taiwanesa TSMC.

Entretanto, as novas fábricas em Ohio não devem aliviar a atual crise de semicondutores. Segundo o comunicado, a construção das duas instalações deve começar apenas no final de 2022 e a produção em massa de chips só deve acontecer a partir 2025.

Ajuda do governo americano

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Os Estados Unidos também trabalham em um plano para ajudar a reforçar o fornecimento de semicondutores no país. Em especial, o governo americano quer que as empresas evitem a dependência excessiva de componentes fabricados em outros países.

Representantes da Casa Branca estão cientes que a pandemia de Covid-19 expôs a fragilidade da cadeia de suprimentos global de chips. Com isso, existe um esforço para reconstruir o sistema de fornecimento de componentes dentro do próprio país.

Para isso, a administração do presidente Joe Biden espera que o Congresso aprove U$ 52 bilhões para incentivar a fabricação de processadores nos EUA. Embora tenha sido aprovado pelo Senado em junho de 2021, o projeto ainda não foi votado pela Câmara dos Representantes.

Fonte: Intel, Reuters, AppleInsider