CPUs Arrow Lake terão clock base maior que Raptor Lake
Por Daniel Trefilio | Editado por Jones Oliveira | 26 de Junho de 2024 às 10h10
![Felipe Vidal / Canaltech](https://t.ctcdn.com.br/e4kg3A1G_hT09TXq-iIjP8eK2fY=/640x360/smart/i902125.jpeg)
Os novos processadores Intel Arrow Lake-S terão clock base de operação de 3,6 GHz, cerca de 12% superiores aos 3,2 GHz dos Raptor Lake Refresh de 14ª geração. Os clocks das novas CPUs para desktop foram identificados em bancos de dados do CPUID e publicados pelo usuário @InstLatX64 no X (antigo Twitter) no início do mêsde junho.
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Já os chips Intel Arrow Lake-HX, para notebooks, chegam com frequências base de 3 GHz, 18% superiores aos 2,3 GHz dos processadores Meteor Lake-H, já na nova arquitetura com NPUs.
A novidade é especialmente bem-vinda ao considerarmos que um dos principais investimentos da Intel na nova família de processadores Core Ultra é reduzir os projetos térmicos (TDP) sem comprometer o desempenho, e um salto tão grande nas frequências mínimas é um excelente indicativo.
Salto de desempenho promissor
A Intel está mantendo o projeto dos Arrow Lake em segredo, mas os vazamentos recentes sugerem que este talvez seja o maior salto de desempenho entre gerações dos últimos anos. O grande diferencial dos chips Alder Lake, em 2021, foi a adoção de núcleos híbridos em arquitetura desagregada, otimizando processamento, mas sem entregar ganhos consideráveis em relação aos Tiger Lake e Rocket Lake.
Mesmo com as otimizações da arquitetura nas duas gerações seguintes, o desempenho em uso real dos Raptor Lake e Raptor Lake Refresh raramente se difere dos modelos equivalentes da 12ª geração. Por outro lado, ao mudar a arquitetura novamente com os Intel Core Ultra e introduzir NPUs, a Intel optou por pular os Meteor Lake para desktop e trazer o novo padrão apenas nos Arrow Lake.
Com isso, além de trazer os novos núcleos Lion Cove e Skymont, a fabricante teve muito mais tempo para otimizar drivers e aplicativos. Sendo assim, a expectativa é que os processadores Arrow Lake sejam a primeira geração em anos que realmente justifique um upgrade, ao menos em termos de desempenho bruto para o usuário comum.