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NVIDIA GeForce GTX 660 TI, a placa de vídeo de alto desempenho que cabe no bolso

Por| 12 de Setembro de 2012 às 09h10

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NVIDIA GeForce GTX 660 TI, a placa de vídeo de alto desempenho que cabe no bolso
NVIDIA GeForce GTX 660 TI, a placa de vídeo de alto desempenho que cabe no bolso
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Já tivemos a oportunidade de conhecer a GTX 680 e GTX 670 aqui no Canaltech e vimos que ambas não decepcionam quando se trata de jogos com gráficos no máximo ou qualquer outra tarefa que precise de um altíssimo poder gráfico. Hoje vamos analisar a NVIDIA GeForce GTX 660 TI com 2 GB de memória RAM, a irmã menor dessas duas.

Quando dizemos irmã menor, isso não significa que ela tenha um baixo poder de fogo, muito pelo contrário: tem gás o suficiente para aguentar boa parte dos jogos modernos com vários efeitos ativados e altíssimas resoluções. Gamers geralmente ficam ansiosos pelo modelo TI da Nvidia, pois são sinônimo de um excelente custo benefício para suas máquinas e um consumo relativamente baixo de energia.

Recebemos em nosso laboratório a versão de referência, trazendo as especificações originais projetadas pela empresa. A arquitetura Kepler foi a evolução natural da NVIDIA - a empresa passou da técnica de fabricação de 40 nm para 28 nm, que foi implementada em todos os modelos da série 600 da empresa. Todos os modelos trazem interface PCI Express 3.0, suporte a DirectX 11.1 para Windows Vista, 7 ou 8 e melhoramentos nas tecnologias de DirectCompute, tesselation via hardware e shader 5.0, além de um consumo de energia consideravelmente mais baixo e um melhoramento no suporte a múltiplos monitores.

Embora não seja voltada para jogos com desempenho extremo, a GTX660 TI é capaz de rodar a maior parte dos games se alguns recursos adicionais forem desativados e possui uma boa eficiência energética (consome apenas 150 watts em full load), de forma que o usuário de aplicações gráficas como AutoCAD e Adobe Premiere não verão grandes aumentos em sua conta de luz.

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Rodamos uma série de benchmarks em várias configurações e agora vamos analizar os resultados.

Configuração de testes

  • Processador: Intel Core i7 980X (rodando a 4 GHz), com 6 núcleos e 12 threads
  • Cooler: Havik 140
  • Placa-mãe: Gigabyte GA-X58-UD3R rev.2
  • Memória: Patriot 6GB DDR3 1600MHz em triple channel
  • Fonte: Casemall Supreme Power 800w
  • Disco Rígido Western Digital 500 GB Sata III
  • Gabinete KM-6988-RED

* Processador, cooler, gabinete e fonte de alimentação gentilmente cedidos pela Casemall

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3DMark Vantage

O 3DMark Vantage é um famoso programa de teste de desempenho para máquinas capazes de executar o DirectX 10, dando uma boa noção de como a placa se sairá em jogos desenvolvidos com essa tecnologia. A GTX 660 TI conseguiu alcançar 14740 pontos individualmente na configuração Extreme, além de ser capaz de suportar uma taxa de atualização de tela acima de 43 quadros por segundo nos primeiros testes de GPU e de 74 em todos os Feature Tests gráficos. O destaque ficou para os 153 frames por segundo no último Feature Test, mostrando todo o poder da arquitetura Kepler.

A configuração "High" utiliza uma resolução de tela de 1680x1050, disponíveis em muitos monitores widescreen atualmente, e com a pontuação de 20013, oferecendo cerca de 35% mais performance do que as configurações no modo "Extreme".

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Na configuração "Performance" a GTX 660 TI atingiu o score de 29206, dando a segurança de rodar a maioria dos jogos atuais nesta resolução.

Se comportando bem e conseguindo bons números em todas as resoluções utilizadas nos testes. a GTX 660 é capaz de aguentar qualquer tipo de jogo, desde que se tome cuidado com os efeitos e filtros ativados.

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3DMark 11

No software de benchmark 3DMark 11, que testa a capacidade de GPUs de executarem jogos desenvolvidos com o DirectX 11, a GTX 660 TI foi capaz de alcançar 2389 pontos na configuração "Extreme", com destaque para o teste de física com 9707, impulsionado tanto pelo processador quanto pela tecnologia PhysX da NVIDIA. Uma numeração acima de 2500 pontos dá a garantia de bastante fuidez em todos os jogos que utilizem o DirectX 11, mas ao utilizar a resolução Full HD 1080p o usuário talvez tenha que abrir mão de alguns filtros e efeitos.

Na configuração "Performance" a placa de vídeo teve um enorme salto de desempenho, alcançando 7701 pontos. Muito comum em notebooks convencionais, a resolução 720p permite ativar os efeitos e filtros no máximo, embora o resultado talvez não fique tão bom em monitores maiores por ter pouca definição.

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No modo "Entry" o 3DMark 11 utiliza a resolução de 1024x600, a mesma de netbooks e utilizada por muitos jogos casuais. Qualquer pontuação acima de 10000 por parte da GPU garante uma execução sem gargalos, e a GTX 660 TI alcançou 13258 pontos. Alguns jogos mais simples utilizam essa resolução, que é baixa o suficiente para que a GTX 660 TI lide com os efeitos no máximo sem problemas.

PCMark 7

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No PCMark 7, programa que mede a performance geral do PC, a GTX 660 TI alcançou 3303 pontos, conseguindo 4343 pontos no quesito "Entretenimento" e 5212 no "Computação", tarefas que exigem um poder de fogo gráfico. Embora os resultados tenham mantido uma boa média, ele foi claramente penalizado pelo quesito "Armazenamento", já que nossa máquina de testes utiliza um disco rígido, não acompanhando o resto do conjunto.

Conclusão

Vendida no mercado brasileiro por aproximadamente R$ 1000 com suas configurações básicas, a GeForce GTX 660 TI oferece uma das maiores relações custo-benefício do mercado e performance de sobra para a maioria das tarefas casuais como edição de vídeos e utilização de software CAD, além de ter suporte ao barramento PCI Express 3.0 utilizado pela placa.

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A GTX 670 não necessita de soluções de resfriamento de alto desempenho como câmaras de vapor ou coolers baseados em água, o que não só barateia o custo final como também requer uma fonte de potência real mais básica. Qualquer modelo que consiga oferecer 500 watts para a máquina é mais do que suficiente, afinal, a placa exige 150 watts em carga total.

Vantagens:

  • Excelente relação custo-benefício
  • Suporte a placas-mãe com slots PCI Express 3.0
  • Baixo consumo de energia elétrica pela performance que oferece

Desvantagens:

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  • A solução de resfriamento utilizada atende só as configurações básicas, sendo perigoso realizar algum overclock. Usuários que costumam aumentar a frequência de operação de suas placas de vídeo correm o risco de superaquecer a GPU