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O que é o Drex? A nova moeda digital do Brasil

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 08 de Agosto de 2023 às 19h01

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Marcello Casal JrAgência Brasil
Marcello Casal JrAgência Brasil

O Banco Central definiu o nome da primeira moeda digital do Brasil: o Drex, que tem esse nome como uma espécie de adaptação de “Digital Real X”. A moeda será uma nova representação do Real disponibilizada exclusivamente em formato digital e deve ser lançada no final de 2024.

Segundo o Banco Central, o Drex — também chamado de Real Digital — poderá ser trocado por dinheiro em espécie e vice-versa, mas o foco é a utilização em transações tokenizadas. Para ter acesso à moeda digital, os usuários precisarão ter carteiras virtuais em bancos ou outras instituições financeiras autorizadas pelo BC.

O que é Drex?

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A origem do nome Drex está na combinação de letras em que “d” e “r” fazem referência ao Real Digital, o “e” faz menção a eletrônico e o “x” transmite a ideia de modernidade e conexão — além de repetir a última letra do Pix, o sistema de transferência instantânea e “primo mais velho” da moeda digital brasileira.

Quanto vale 1 Drex?

O Real Digital terá sua cotação atrelada ao Real; ou seja R$ 1 será equivalente a 1 Drex, com a moeda garantida pelo Banco Central.

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Qual a diferença entre Drex e as criptomoedas?

O fato de estar atrelado ao Real é uma diferença da moeda digital em relação aos criptoativos, como o Bitcoin e o Ethereum, que não são emitidos por uma autoridade monetária e têm volatilidade correspondente à oferta e demanda.

O Drex será uma moeda oficial do Brasil, com emissão e regulação do Banco Central — o que faz dele um CBDC (Moeda Digital emitida por Banco Central) — e que se adapta ao ambiente de finanças na Web 3.0.

Qual a diferença entre Drex e Pix?

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Drex e Pix são produtos criados pelo Banco Central do Brasil, mas têm funções e finalidades bem diferentes. O Drex é uma moeda digital com valor atrelado ao real, enquanto o Pix é um sistema de pagamento instantâneo que serve de alternativa ao TED e ao DOC, por exemplo.

Assim, quando disponível, os usuários poderão fazer transações via Pix usando a moeda digital Drex de suas carteiras virtuais.

Para que serve o Drex?

Além de ser utilizado para pagar contas e boletos, fazer transferências e movimentações como o real, o Drex dará acesso a novos serviços financeiros, com diferentes finalidades e escalas de valores.

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A moeda digital poderá ser usada inclusive para compras de veículos, imóveis e títulos públicos — uma de suas funções é facilitar a assinatura de contratos inteligentes (virtuais) e negócios com valores altos.

Enquanto o Pix é utilizado, em geral, para transações comerciais, o Drex poderá ser usado inclusive para compras de veículos, imóveis e títulos públicos — uma das funções da moeda digital é facilitar a assinatura de contratos virtuais e negócios com valores altos.

De acordo com o CEO da C&M Software, Orli Machado, “a grande vantagem que o Drex traz é a capacidade de reduzir custos, intermediários e processos, aportando muito mais segurança e mobilidade ao cidadão brasileiro”.

Isso porque o Real Digital estará em uma nova infraestrutura tecnológica, em formato tokenizado e baseado em blockchain, o que oferece um ambiente mais seguro, regulado e com novas possibilidades de aplicação.

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Como ter acesso ao Drex?

O acesso à plataforma do Drex será realizado através de um depósito bancário tokenizado. Por isso, os usuários deverão ter uma carteira virtual em custódia de um agente do sistema financeiro (como banco, cooperativa ou fintech) ou do sistema de pagamentos (instituição de pagamento) que tenha autorização do Banco Central para fazer a intermediação.

Como resume Machado, “diferentemente do Pix que é um meio de pagamento, o Drex é a moeda em si” — mas em ambiente digital, tokenizada, emitida e regulada pelo BC como uma extensão da moeda física e intermediada pelos bancos e instituições de pagamento.

O Drex segue em fase de testes pelo Banco Central e deve ser disponibilizado ao público no final de 2024. Saiba também o que é CBDC e qual sua relação com o real digital.