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Ministro ordena abertura de inquérito para apurar ciberataque ao site do STF

Por| Editado por Claudio Yuge | 12 de Maio de 2021 às 23h20

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Divulgação/Agência Brasil/Marcello Casal
Divulgação/Agência Brasil/Marcello Casal

Comportamentos incomuns ocorridos nos sites do Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 6 de maio resultaram em um pedido de abertura de inquérito pedido pela Polícia Federal, aceito na última terça-feira (11) pelo ministro Alexandre de Moraes. A ocasião foi marcada por um aumento no número de acessos feitos por robôs, o que gerou suspeitas sobre um possível ataque contra o tribunal

Os técnicos que atendem ao STF afirmam que impediram uma tentativa de invasão em andamento e que nenhuma informação sigilosa foi roubada, tampouco houve sequestro de ambientes virtuais. Como medida de segurança, o site do tribunal foi retirado do ar temporariamente para garantir a proteção das informações lá contida, voltando ao ar no dia 7 (sexta-feira).

A decisão teve implicação direta sobre a população, resultando no prolongamento de prazos processuais e no adiamento da sessão do plenário virtual programada para se encerrar na última sexta-feira. Em uma nota divulgada pelo Supremo, a entidade lamentou o transtorno e se disse comprometida com a transparência e a segurança de informações.

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Ao atender o pedido da Polícia Federal, Alexandre de Moraes segue o entendimento de que há elementos que configuram a tentativa de invasão como uma suposta ameaça ao STF. O ataque pode pode estar ligado ao inquérito das fake news e a atos antidemocráticos, como os vídeos do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), derrubados pelo YouTube em fevereiro deste ano — por estar diretamente ligado aos casos, o ministro foi apontado como relator da nova investigação, que segue em sigilo.

Fonte: G1, Agência Brasil