Publicidade

The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom | Gameplay mostra como jogo é infinito

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

Compartilhe:
Nintendo
Nintendo

A Nintendo trouxe um novo trailer de gameplay de The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom que comprova que o novo game da série será quase infinito. Ao longo de dez minutos, o produtor Eiji Aonuma apresentou as novas mecânicas e as melhorias em relação a Breath of the Wild, destacando principalmente como a criatividade ainda é parte central da experiência.

O maior exemplo disso são as novas habilidades que Link é capaz de utilizar em seu retorno a Hyrule no próximo mês de maio. A primeira delas é a chamada Recall, que permitirá que o herói faça alguns objetos voltarem no tempo. É por meio dessa nova funcionalidade, por exemplo, que será possível explorar algumas das ilhas voadoras que estão espalhadas pelo mapa.

Pelo que foi demonstrado, o jogador vai observar algumas pedras caindo dessas estruturas flutuantes e, ao ativar o Recall, poderá fazer o caminho contrário e ir em direção às nuvens. Contudo, Aonuma destaca que esse não é o único modo de chegar até lá e que parte da graça de Tears of the Kingdom está em experimentar e descobrir outras formas.

Canaltech
O Canaltech está no WhatsApp!Entre no canal e acompanhe notícias e dicas de tecnologia
Continua após a publicidade

Fusão e as armas que quebram

Outra novidade vem para resolver uma das principais queixas feitas a Breath of the Wild: as armas que quebram. Pelo que foi mostrado, o novo jogo vai manter essa característica tão controversa, mas com um adicional que mexe tanto com essa mecânica como também adiciona novas possibilidades.

A partir da função Fuse, Link poderá fundir qualquer uma de suas armas com outros objetos, sejam eles de seu inventário ou espalhados pelo mapa. E é aí que a gente começa a ver o potencial quase infinito do novo The Legend of Zelda.

Da mesma forma que o herói aparece juntando um graveto com um pedaço de pedra para criar uma grande e poderosa maça, também temos um galho com um ancinho, flechas com itens de gelo ou olhos de monstros e até mesmo escudo com cogumelos. E, como você já deve ter imaginado, isso muda tudo.

Primeiro porque o resultado dessas fusões são armas muito mais duráveis do que os equipamentos originais. Enquanto o graveto era destruído com três ou quatro golpes, ao ganhar uma enorme rocha em sua ponta, ele se torna mais durável e também mais poderoso, tendo seu dano ampliado.

Da mesma forma, temos combinações que ampliam o alcance do golpe ou que adicionam danos elementos aos ataques. No caso do escudo com o cogumelo, por exemplo, isso cria uma cortina de fumaça que confunde o inimigo e pode ser usado como parte da sua estratégia de fuga ou de combate.

Continua após a publicidade

Com isso, Tears of the Kingdom mantém uma parte importante da exploração de Breath of the Wild ao mesmo tempo em que amplia a tendência de experimentação e contorna as críticas de quem achava terrível ficar trocando de equipamento o tempo todo. O resultado são possibilidades que tendem ao infinito e dependem apenas da imaginação do jogador.

A Ultra Hand e a vitória da imaginação

Outra novidade que reforça esse caminho é o Ultra Hand. Trata-se de um novo poder que Link emana de seu braço agora tatuado que permite juntar diferentes objetos do cenário, criando uma espécie de supercola.

Continua após a publicidade

Aonuma demonstra a nova funcionalidade ao combinar diversos troncos para construir uma jangada que o permite atravessar um rio. Segundo ele, esse é apenas um exemplo de como os jogadores vão poder usar o próprio ambiente à sua volta para resolver puzzles ou mesmo para ajudar a explorar o mapa ou encarar algum inimigo.

Tanto que é a partir da Ultra Hand que será possível construir pequenos dirigíveis. No trailer anterior deste novo The Legend of Zelda, era possível ver o herói voando no que parecia ser uma plataforma com motores e agora a gente sabe que esse dispositivo é uma das criações feitas com a nova mecânica.

De acordo com o produtor, o mapa de Tears of the Kingdom oferece diversos desses objetos que podem ser usados para construir geringonças desse tipo desde o início e que é possível fazer praticamente qualquer coisa com ela a partir daquilo que o jogador imaginar.

Continua após a publicidade

Para o alto e avante

A última grande mecânica apresentada pela Nintendo no mais recente trailer de The Legend of Zelda é a função Ascend, que nada mais é do que um mergulho para o alto. A partir desse novo recurso, Link pode ir direto para o teto de salas, cavernas e afins e atravessar a estrutura como se fosse um bom fantasma.

O conceito é um pouco estranho, mas trata-se de uma ferramenta bastante útil para a exploração. Em determinado momento, o jogador entra em um templo e, ao ativar o novo poder, é jogado para o teto da estrutura, sem precisar escalar nada.

Continua após a publicidade

O produtor Eiji Aonuma dá algumas dicas do que será possível fazer com isso. Segundo ele, é possível entrar em uma caverna para chegar ao topo de uma montanha ou escapar de uma cela graças ao novo poder. Se houver um teto, Link poderá atravessá-lo.

Edição especial de Tears of the Kingdom

Por fim, a Nintendo mostrou uma versão especial do Nintendo Switch OLED totalmente personalizado com os padrões de The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom. A imagem do console já tinha vazado há alguns meses, mas agora a empresa mostrou o aparelho em detalhes, destacando como está realmente lindo — e tudo isso para celebrar que o desenvolvimento do game já está concluído.

Continua após a publicidade

A edição especial do Switch chega às lojas no próximo dia 28 de abril, duas semanas antes do lançamento do jogo. Além disso, também foi revelado versões do Switch Pro Controller e da case de proteção inspiradas na arte do título. Os dois acessórios, porém, chegam às lojas no dia 12 de maio — mesma data de lançamento de The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom.