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Rise of the Ronin é uma jornada com começo promissor; Canaltech já jogou

Por| Editado por Durval Ramos | 12 de Março de 2024 às 15h50

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Divulgação/PlayStation
Divulgação/PlayStation

Rise of the Ronin é o novo game do Team Ninja, responsável pelas franquias Ninja Gaiden e Nioh. Essas credenciais já seriam suficientes para mostrar o que os jogadores devem esperar do jogo que chega ao PlayStation 5 no próximo dia 22 de março, já que consegue misturar elementos de ambas as séries e ainda se transformar em algo novo.

Tivemos acesso antecipado ao título, podendo compartilhar nossas impressões do início da sua campanha e falar um pouco sobre a sua jogabilidade, um dos pontos altos de toda a experiência. Rise of the Ronin, além de ser um jogo de ação, ainda apresenta uma história com elementos que podem ser moldados pelo jogador, algo que só deixa o seu gameplay ainda mais divertido e envolvente.

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Investindo no lugar certo

À primeira vista, Rise of the Ronin não é um jogo com gráficos impressionantes. Quando foi anunciado, muitos o comparavam com Ghost of Tsushima, outro game com uma temática similar e que tinha gráficos absurdos, mas o título mostra que, apesar de ser visualmente bastante agradável, não precisa de visuais ultra realistas para entregar uma ótima experiência.

Desde o começo, a impressão que eu tive é a de estar jogando algo com o mesmo espírito de produções supostamente menores das gerações passadas, do PlayStation 2 e PlayStation 3. Isso está longe de ser uma reclamação, pois esses títulos parecem ter sumido com a busca incessante por gráficos cada vez mais realistas, em produções cada vez mais caras e insustentáveis.

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Rise of the Ronin é um jogo que sabe exatamente onde precisa acertar a mão e, até o momento em que podemos compartilhar sobre ele, o faz muito bem, entregando profundidade seu gameplay, uma grande variedade de atividades logo de cara, e cria uma sensação gostosa de fazer você querer jogar cada vez mais.

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Uma espada com duas lâminas

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Rise of the Ronin permite, logo de cara, que você crie dois personagens distintos. Confesso que isso me surpreendeu, mas tudo fez sentido ao ser revelado que os personagens sobreviveram a um massacre, treinando juntos e se tornando letais em missões de infiltração e assassinato.

Já adultos, em uma missão para roubar uma mensagem de Matthew Perry (o oficial da Marinha americana, não o saudoso ator), mas acabam se separando. Escolhendo um dos dois para ser o seu personagem principal, você parte em uma jornada quase solitária em busca da outra lâmina.

Confesso que, apesar de ser uma boa história, a trama principal é um pouco solta na primeira parte do jogo, o que a deixa não tão interessante como poderia, principalmente frente à variedade de missões que você encontra em um enorme mapa.

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Seja enfrentando bandidos pelas estradas, limpando áreas de inimigos, entrando em missões de história ou simplesmente acariciando gatinhos, fiquei impressionado com a quantidade de coisas para fazer, mas que ainda são bem equilibradas para não parecer que está sufocando o jogador.

Suas escolhas realmente afetam o mundo

Algo que foi bastante alardeado sobre Rise of the Ronin é a ideia de suas decisões durante a história afetarem diretamente a maneira como personagens e a própria trama se desenvolvem. 

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Nesse início de jogo, isso é mostrado ainda de maneira leve, com personagens que você pode escolher se vai eliminar ou não. Dependendo da sua escolha, essas pessoas podem reaparecer mais para frente, cumprindo um papel importante que vai ajudar muito na experiência do jogador em algumas missões.

Isso faz com que cada escolha e cada encontro que você tenha no jogo receba um peso diferente, já que você não está apenas observando uma história se desenrolar, mas escrevendo ela do seu jeito. Espera-se que isso continue ao longo do jogo e não perca a força conforme a trama evolua.

Um soulslike para quem não tem paciência para isso

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Quando Nioh foi lançado em 2017, muitos tentaram conectá-lo com a série Dark Souls, da From Software, devido ao estilo do seu gameplay. O game da Team Ninja trazia elementos similares, mas tinha um uma identidade própria, mais rápida.

Rise of the Ronin bebe um pouco dessa fonte do gênero soulslike, mas de maneira mais sutil do que o esperado. O jogo aposta bastante na agilidade do seu personagem e sua habilidade com a espada, podendo participar de combates velozes ou bastante estratégicos.

Algo que provavelmente agradará aos jogadores que não são muito fãs desse gênero é saber que Rise of the Ronin não parece ser tão impiedoso, pelo menos nessa primeira parte do jogo. Mesmo assim, o game já demonstra ter tipos diferentes de inimigos que devem dar mais trabalho para frente.

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Em suas primeiras horas, ele faz muito mais do que outros jogos que parecem filmes, com seus gráficos com um realismo sem igual, mas que ainda não conseguem trazer tanta personalidade como a produção do Team Ninja. Na mesma medida, ele se apresenta como um soulslike que não quer copiar a fórmula da From Software.

O título tem um gameplay realmente envolvente e uma história que, como comentamos, se desenrola de maneira um pouco solta nesse início, mas que ainda consegue prende o jogador quando realmente engrena.

No fim das contas, bons games inspiram os jogadores a não querer largar do controle e continuar jogando por horas a fio. Se o seu começo é indicativo de algo, ele tem potencial para ser um dos títulos mais divertidos de 2024.

Rise of the Ronin será lançado no PS5 no dia 22 de março.