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10 jogos absurdamente estranhos para se divertir de forma duvidosa

Por| 13 de Março de 2020 às 11h49

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10 jogos absurdamente estranhos para se divertir de forma duvidosa
10 jogos absurdamente estranhos para se divertir de forma duvidosa

Quando você joga Death Stranding, Final Fantasy ou mesmo um League of Legends básico, não seria incomum pensar no volume de criatividade empregada na criação desses jogos. Convenhamos: todos eles contam com recursos que de alguma forma foram empregados para cativar o público e, assim, manterem-se firmes na preferência do consumidor.

E tem o outro lado da moeda. De tempos em tempos, tal qual as variadas mitologias do mundo, a indústria dos games vai além e nos entrega pérolas que, honestamente, não sabemos se são boas ou ruins. A unanimidade rege, porém, que todas elas têm o mesmo adjetivo: são loucas. Muito loucas.

Assim sendo, o Canaltech nesta lista os 10 jogos mais estranhos para se divertir de forma duvidosa.

1. Octodad

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Começando pelos mais conhecidos, mas nem por isso menos esquisitos, temos Octodad, que, não contente em ser um jogo, acabou expandindo-se para uma franquia completa, com dois jogos distintos e igualmente divertidos. Você encarna o personagem-título, um polvo que vive entre humanos, adotando nossos hábitos e que usa até um terninho e tem um emprego.

Em um padrão que você verá se repetir algumas vezes em outros itens desta lista, a jogabilidade é o charme aqui: você, na qualidade de um pai de família (humana, vale citar: seus filhos só podem ser enteados, ou então as relações entre pai e mãe tomarão um rumo tão, tão errado que sinceramente não queremos cogitar), deve realizar tarefas do dia a dia, inerentes a um papai. O problema: você é um POLVO, meu filho! Experimente tentar a sorte de agarrar uma caneca de café em seus membros desossados e sem polegares opositores.

Octodad rapidamente conseguiu um bom volume de fãs no mercado indie, estando disponível em diversas plataformas e gerando memes e longas situações registradas em vídeos no YouTube, como este aqui:

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2. Goat Simulator

Saindo da vida tentacular de um polvo, mas ainda se mantendo no reino animal, você agora é uma cabra. E você deve fazer “cabrices”: você dá cabeçadas nas pessoas, postes, portas, paredes, latas de lixo e até em carros. Ah, eu não contei? Sua versão “bode maldito” é imortal, por alguma razão.

Disponível em quase todas as plataformas, o seu objetivo em Goat Simulator é explorar uma cidade e fazer todas as ações acima em tudo o que você ver pela frente. Iniciado originalmente como uma piada que acabou viralizando, o jogo rapidamente ganhou tração, fazendo com que seus criadores desenvolvessem e o lançassem por completo, além de criar uma startup ao seu redor, chamada Coffee Stain Studios (nota lateral: nomes de estúdios também são estranhos às vezes). Hoje, o game já conta com uma série de DLCs, incluindo um em que você vai parar na Lua e consegue explodir a Terra.

Goat Simulator tornou-se tão influente que, no mercado mobile, há versões do jogo que satirizam outros grandes títulos, como Goat Simulator Pay Day, Goat Simulator Waste of Space, Goat SimulatorZ (para fãs de zumbis), entre outros.

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3. Granny Simulator

Todo mundo aqui tem ou teve uma vovó, certo? Bem, em Granny Simulator você encarna na pele de uma senhora idosa que deve cuidar de um netinho infante ao longo do dia.

O problema: seu neto é tão endiabrado que o próprio Satanás se esconde debaixo de sua proverbial cama, com medo de encará-lo. Não repare se o jogo apresentar um grau moderado de violência: enquanto você, velha e dócil, quer apenas cuidar do infante, esse pequeno furacão de maldições quer tentar te matar a todo custo.

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4. Watching Grass Grow VR - The Game

Se você é fã de jogos em realidade virtual, tem um headset de prontidão e tem paciência para um jogo de ritmo um pouco mais lento, então Watching Grass Grow é a sua melhor pedida. O título implica no literal significado da jogabilidade. Disponível via Steam, você usa o seu headset VR para, veja bem, acompanhar o crescimento da grama. Sim, a sua grama. Apesar de que, visualmente falando, o jogo lembra mais os blocos de Minecraft.

É apenas depois que sua grama atinge um certo tamanho que o jogo acelera o ritmo, posicionando inimigos que querem estragar seu belo e cultivado chão verde, incumbindo você de defendê-lo a ferro e fogo — e lança-foguetes, escopetas e outros recursos.

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5. Hatoful Boyfriend

Simuladores de relacionamento são, por si só, estranhos, já que em sua maioria são produtos da mentalidade japonesa — e sabemos como o Japão tem potencial para produtos, digamos, incomuns. No caso de Hatoful Boyfriend, a coisa toma um rumo diferenciado: você, humano, é aceito em um colégio exclusivo para pombos superdotados.

Não pergunte. É pior se você perguntar. Basta apenas você saber que esse jogo leva o selo da Devolver Digital.

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O enredo — porque é claro que tem um — é basicamente o seguinte: em um futuro distópico, no ano de 2068, uma derivação evoluída da gripe aviária começou a dizimar a população humana aos montes. Num esforço de desenvolver um antídoto a ser aplicado nos pombos, os vetores da doença, a medicação acabou funcionando de outra forma, conferindo a eles níveis humanos de intelecto. O seu objetivo, como em qualquer dating sim, é o de arrumar uma namorada. Namorada essa que será um pombo fêmea. Vamos deixar essa ficha cair na sua cabeça.

6. Aviary Attorney

Enquanto ainda estamos na seara de pombos inteligentes, Aviary Attorney é o que resultaria se Phoenix Wright e Hatoful Boyfriend tivessem um filho em uma noitada nada, nada ambientada em níveis seguros de álcool e drogas, e esse filho acabasse de alguma forma viajando ao passado distante de Paris.

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Aqui, você assume o papel de JayJay Falcon, uma ave de rapina que atua como advogado de defesa para uma série de clientes suspeitos de cometerem crimes. A jogabilidade bebe muito da fonte do game da Capcom, estabelecendo um tempo limite para que você investigue o caso, obtenha e analise evidências e participe do julgamento de seu cliente para inocentá-lo. Tal qual seu elemento de inspiração, Aviary Attorney também conta com diversas reviravoltas na trama e pistas falsas para deixar a coisa mais interessante.

Bacana também é a estética do jogo: ambientado na cidade de Paris em 1848, o jogo traz um visual minimalista, sem grandes animações, mas com desenhos aparentemente feitos a lápis, onde todos os personagens são pássaros de diversos tipos.

7. I Am Bread

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Você já parou para pensar em como uma torrada se sente quando você vai comê-la? Eu sempre pensei que esse era o objetivo de vida desse artefato gastronômico à base de farinha de trigo — estou fazendo o bem, aqui!

Alguém dentro do Bossa Studios deve seguir a mesma linha de pensamento, já que I Am Bread coloca o usuário na pele de uma fatia de torrada fria, cujo único desejo é cair em uma torradeira para sair dela quentinha e pretinha, o que devo presumir que seja o equivalente panificado da nossa “marquinha de bronze”, mas isso é outro assunto.

A jogabilidade se assemelha a Octodad em alguns pontos, haja vista que a ambientação se dá em um ambiente de rotina familiar, e você, na qualidade de uma torrada, deve transpor obstáculos comuns a itens que se encontram em qualquer casa.

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8. My Zombie Wife

Você já parou para pensar no significado da frase “Na Saúde e na Doença” proferida pelo padre em um casamento? O Lemon Jam Studio já: por isso eles decidiram criar My Zombie Wife, um jogo que está em beta público para smartphones Android e que consiste, basicamente, de um marido levando ao pé da letra os votos de casamento.

Basicamente, você se casou com a sua amada, que pouco tempo depois é infectada por um terrível vírus que escapou e transforma metade da população em zumbi. Respeitando as sanções matrimoniais como um homem digno, você agora sai pela cidade quebrando tudo o que encontra em seu caminho, vendendo o que conseguir reunir para juntar a grana necessária para a criação de uma máquina que possa curar sua querida esposa.

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No que tange à jogabilidade, My Zombie Wife tende a apresentar os mesmos problemas de um dos chamados idle games, o gênero de jogo móvel onde ele continua funcionando mesmo quando o app está fechado. Aqui pelo menos existe uma interação maior de sua parte: sem você tomando ação dentro do app, não há coleta de materiais, nem dinheiro, nem máquina, e sua esposa continuará sendo um demônio morto-vivo — e você está casado com ela.

9. Não Seja Demitido!

Seguindo pelos jogos do Android, temos Não Seja Demitido, um jogo cujo título é autoexplicativo: você precisa arrumar um emprego, seja estágio ou efetivo, e brigar para se manter nele. O título é totalmente movimentado por cliques, então não há progressão dinâmica aqui.

A graça fica para a aposta em todos os estereótipos possíveis para quem é estagiário: desde pegar um café para o gerente até “herdar” funções de gente mais acima na hierarquia trabalhista, com pilhas e pilhas de documentos deixadas em seu cubículo. O objetivo, então, é dar conta de todo esse “trampo”, tentando não se demitir, gerenciando a sua energia diária, enquanto investe seu salário no aprimoramento de habilidades do seu personagem.

Não estranhe se você demorar a conseguir um emprego ou ficar apenas um dia quando o fizer: o jogo segue essa mecânica de abertura gradual de recursos e cenários, então prepare-se para dedicar um tempo razoável aqui.

Menção honrosa: Seaman

Lembra-se do Tamagotchi, o bichinho virtual lançado pela Bandai em 1996 que exigia que você cuidasse dele por alguns dias, em um aparelho pouco maior do que um chaveiro? Bom, Seaman tem mais ou menos (ênfase no “menos”) a mesma pegada: você tem um peixe e deve criá-lo, gerenciando todos os aspectos de sua vida e permitindo, com o tempo, que ele até bote ovos, que vão eclodir em criaturinhas fofas (mentira, são horrendas) parecidas com sapinhos.

A questão é: seu peixe tem um rosto humano. Assustadoramente humano. E está olhando para você O. TEMPO. TODO.

A menção honrosa fica pelo fato de Seaman ter sido lançado para o finado Dreamcast, o último console da SEGA e que teve uma vida útil bem curta, com uma sequência chegando no PlayStation 2 em 2007. Fato engraçado: a voz de Seaman no Ocidente era de ninguém menos que o ator Leonard Nimoy, o eterno Sr. Spock de Jornada nas Estrelas.

10. Genital Jousting

Ah, sim. Em uma lista de jogos estranhos, com toda certeza teríamos um que fosse voltado às partes baixas. E esse aqui não desaponta, tanto que o deixamos para o final. Genital Jousting faz com que você dê vida a um pênis (não “dar vida” nesse sentido, menino! Tire a cabeça da sarjeta um instante!).

Mas isso não é tudo: você é um pênis. Dotado de um ânus. E deve lutar contra outros pênis. Que também têm ânus. O objetivo é, digamos assim, encontrar o "amor da sua vida". Ah, e você deve alimentar seu pênis (rá!). Adivinha por onde entra a comida?

Eu tenho tantos trocadilhos infames rodando na minha cabeça agora que o nosso repórter e “tiozão piadista” de plantão Wagner Wakka ficaria com inveja. Mas meu editor me proibiu de fazer muitas gracinhas no texto, então acho melhor eu parar por aqui.