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Far Cry 6: ONG de proteção animal pede retirada de rinha de galo

Por| Editado por Bruna Penilhas | 11 de Outubro de 2021 às 13h23

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Reprodução/IGN Portugal
Reprodução/IGN Portugal

Far Cry 6 estreou em 6 de outubro, o que fez com que muitas pessoas descobrissem que as brigas clandestinas de galos fazem parte dos mini games do jogo. O fato gerou muitas discussões na internet e também chamou a atenção da PETA (Pessoas pela Ética no Tratamento dos Animais, em tradução livre), uma conhecida ONG norte-americana. Em um comunicado público, a associação diz que transformar isso em um jogo está longe de ser inovador.

A gerente sênior da PETA Latino, Alicia Aguayo, afirma no documento que "transformar um esporte sangrento e horrível como a briga de galos em uma partida de videogame no estilo Mortal Kombat está longe de ser uma inovação real, já que a sociedade de hoje se opõe fortemente a forçar os animais a lutar até a morte".

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A prática, como também é reforçado por Alicia, coloca os animais em uma situação violenta e cruel, já que o esporão (algo semelhante a um chifre na pata, usado para autodefesa do animal) é afiado e, muitas vezes, humanos colocam navalhas e outras lâminas no membro para machucar ainda mais a pele e os ossos do outro galo.

"PETA Latino apela para que a Ubisoft substitua este mini jogo repreensível por um que não glorifique a crueldade", finaliza o documento da ONG.

No Brasil, a rinha de galo é proibida por lei desde 1961, no Decreto nº 50.620, sancionado pelo presidente da época, Jânio Quadros. No Artigo 1º da norma, é dito que "fica proibido em todo o território nacional, realizar ou promover 'brigas de galo' ou quaisquer outras lutas entre animais da mesma espécie ou de espécies diferentes".

Far Cry 6 está disponível para PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series X e Series S.

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Com informações de PETA Latino e Câmara dos Deputados