Brasileiros invadem xCloud e Microsoft é "obrigada" a melhorar servidores
Por Gabriel Cavalheiro • Editado por Jones Oliveira |
A Microsoft anunciou na última quarta-feira (26) a expansão dos servidores que atendem o Xbox Cloud Gaming no Brasil. O investimento na infraestrutura local acontece após um crescimento de dois dígitos no engajamento do serviço de streaming via nuvem do Xbox no país.
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Neste mês, a empresa lançou o aplicativo Xbox Cloud Gaming para Smart TVs LG e Amazon Fire TV tanto no Brasil quanto na Argentina. Os recentes investimentos da Microsoft expandem o alcance do serviço e reduzem o tempo de espera nas filas do Cloud Gaming. Outra novidade é a chegada do serviço de streaming de jogos na Índia, sendo o 29° mercado do Xbox Cloud Gaming.
A mudança contrasta com o aumento de preços do Xbox Game Pass em outubro deste ano. O serviço dobrou de preço no plano Ultimate, chegando a R$ 120/mês (anteriormente R$ 60/mês).
Além disso, vantagens como Xbox Cloud Gaming a 1440p e com bitrate melhorado não foram lançados no Brasil. Não se sabe ao certo se o recurso chegará ao país com a nova expansão dos servidores.
A Microsoft tentou justificar o aumento de preços com a inclusão de Fortnite Crew e Ubisoft+ Classics. De qualquer maneira, a mudança gerou uma grande debandada de usuários, que na época quebraram a página de cancelamento do Xbox Game Pass.
Xbox está se afastando do hardware cada vez mais
A expansão do Xbox Cloud Gaming no Brasil é um claro aceno da Microsoft ao distanciamento do hardware. No início deste ano, a Folha de S.Paulo reportou que varejistas estavam sofrendo com escassez de consoles Xbox Series.
Os consoles de nona geração do Xbox estão cada vez mais caros, com o Xbox Series X atingindo preços maiores que R$ 6 mil, enquanto concorrentes como o PlayStation 5 e Nintendo Switch variam entre R$ 3 mil e R$ 4,5 mil.
A alta de preços e a falta de Xbox Series nas prateleiras atingem vários mercados do mundo, devido ao foco da Microsoft em serviços como o próprio Xbox Cloud Gaming e o Xbox Game Pass, além da estratégia multiplataforma da companhia, que dá ainda menos motivos para se ter um Xbox na sala.
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