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As piores cenas de sexo dos videogames

Por| Editado por Bruna Penilhas | 18 de Setembro de 2021 às 22h00

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Reprodução/Captura de tela/Sony Santa Monica
Reprodução/Captura de tela/Sony Santa Monica

Assim como a ação, terror e aventura, as cenas de sexo estão presentes nos jogos, mas nem sempre são como esperamos. Entre acertos e completos desastres, a indústria dos videogames já errou feio na hora de representar o clímax no encontro mais íntimo dos personagens.

Entre minigames de ritmo na hora H e a caricaturização do prazer a dois, certas cenas de sexo dos videogames acabaram marcando a história pelos motivos errados. O Canaltech separou uma lista das piores cenas de sexo nos jogos para você lembrar (ou não). Os vídeos com as cenas estão hospedados no YouTube e só podem ser vistos por maiores de 18 anos. Recomendamos que o conteúdo a seguir não seja lido por menores de idade.

5. Far Cry 3 (2012)

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Far Cry 3 oferece uma escolha para o jogador no controle de Jason Brody: escapar da ilha repleta de piratas implacáveis e perigos ou assassinar seus amigos e transar com Citra, a irmã do vilão do jogo que é viciada em drogas e sexo.

Se mesmo após ponderar um pouco, o jogador escolher se juntar a Citra, uma cena de sexo é desbloqueada. O protagonista esfaqueia uma aliada e aparece imediatamente depois fazendo o "tchaca tchaca na butchaca" no chão do local.

A cena feita pela Ubisoft é um pouco constrangedora. Tem tambores tocando ao fundo, línguas impronunciáveis sendo ditas, Jason Brody gritando alucinadamente e, bom, mais sangue. No final, Citra ainda fala que Jason “passou a sua semente para ela”. Uma boa dose de vergonha alheia.

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4. Fahrenheit (2005)

Peça para alguém desenhar algo que nunca viu na vida e imagine o resultado. A cena de sexo entre Lucas e Tiffany em Fahrenheit: Indigo Prophecy, da Quantic Dream, parece ser o real exemplo da retratação do ato escrito por alguém que nunca chegou nos finalmentes.

Não existe outro clima a não ser constrangimento, retratado pelo diálogo dos dois personagens antes de irem para o "vuco vuco" poligonal. Lucas faz algumas perguntas soltas e oferece uma taça de vinho para a desconcertada Tiffany sentada no sofá. A personagem decide que é uma boa ideia transar com aquele homem que veste um suéter tricotado pela avó, quando Lucas saca seu instrumento. Literalmente.

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Sem muito contexto, o Lucas anda até uma guitarra elétrica e toca uma música acústica para Tiffany. A única reação da personagem é esperar que o jogador no controle de Lucas decida beijá-la ou não.

Se rolar o beijo, a cena é cortada. Os dois personagens aparecem pelados na cama e o que já estava ruim, fica pior. O jogador precisa guiar Lucas durante o ato em um minigame de ritmo. Toda vez que acerta o tempo do controle de Lucas, Tiffany esboça uma reação exagerada. Para preservar os jogadores de toda essa situação, Fahrenheit corta a cena antes de mostrar os finalmentes dos finalmentes.

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3. Heavy Rain (2010) 

O que é mais atraente do que um homem chorando? Muitas coisas, mas parece que a desenvolvedora Quantic Dream não quis usar nenhuma delas. O jogo narrativo Heavy Rain introduz uma cena de sexo completamente anticlimática para a história.

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Na trama, o pai desesperado Ethan Mars acaba de cometer um crime após ter o filho sequestrado por um assassino. Mars está vulnerável, chorando os acontecimentos recentes quando, do mais absoluto nada, inicia uma sequência de pegação com a fotojornalista Madison Paige.

A cena é triste. Não existem diálogos ou atmosfera que ajudem o jogador a entrar no clima, o que só piora o fatídico momento em que o jogador precisa acertar uma estranha e longa sequência de botões para conseguir tirar o sutiã de Paige.

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2. Franquia God of War (2005 - 2015)

Não uma, nem duas e muito menos três vezes. Se tem uma franquia que errou rude em retratar o sexo em todas as tentativas, essa franquia é God of War. Com uma visão constrangedora sobre o assunto, os jogos antecessores do reboot de 2018 apresentavam um minigame em que o jogador precisava acertar uma sequência de comandos na hora que Kratos partia para o “vamos ver”.

Não existia qualquer pretexto ou clima para as cenas. O protagonista sempre era mostrado fazendo sexo com mais de uma mulher em sequências que focavam em jarros quebrando, camas balançando e, no geral, gemidos desproporcionalmente altos, que aumentavam o clima completamente desnecessário. Alguém aí já ficou desesperado e com medo dos pais ouvirem o que você estava jogando?

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Com foco apenas na força e na agilidade, com nenhum apelo narrativo, as cenas de sexo em God of War são feitas sob medida para adolescentes na puberdade e nada mais.

1.  X-MAN (1983)

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Muitos jogos tentaram ao longo dos anos, mas nenhum conseguiu. X-Man, de Atari 2600 (e que não tem nenhuma relação com o grupo da Marvel), possui até hoje a cena mais desconfortável de sexo dos videogames. E ela só fica pior, à medida que o tempo passa.


No game, o jogador controla um cara excitado que precisa navegar até o centro de um labirinto sem ser pego por uma tesoura ou um caranguejo. Se conseguir, o jogo desbloqueia uma cena de sexo exagerada com pixels e gritaria.

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A cena consegue ser grotesca, mesmo em pixels. O Pac-Man do sexo mostra a personagem feminina como um objeto, que é usado para marcar o fim de uma fase. Ofensivo e gratuito.

Fonte: VG247, The Guardian