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NASA escolhe missões MUSE e HelioSwarm para estudar o Sol e o clima espacial

Por| Editado por Patricia Gnipper | 11 de Fevereiro de 2022 às 15h30

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NASA/SDO
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As missões científicas Multi-slit Solar Explorer (MUSE) e HelioSwarm foram selecionadas pela NASA para ajudar a ampliar os conhecimentos das dinâmicas do Sol, a conexão entre nosso planeta e a estrela e, por fim, o clima espacial. A NASA anunciou a escolha na quinta-feira (10) e, até o momento, não há informações sobre datas de lançamento de nenhuma das duas.

Thomas Zurbuchen, administrador associado de ciência na NASA, afirmou que ambas devem trazer novos conhecimentos sobre a atmosfera solar e o clima espacial. “Estas missões não apenas estendem a ciência das nossas outras missões de heliofísica, como também oferecem uma perspectiva única e uma nova iniciativa para entendermos os mistérios da nossa estrela”, explicou ele, em um comunicado.

As propostas destas missões, junto de outras três, foram anunciadas pela NASA no fim de de 2020. Na ocasião, a agência espacial havia selecionado diferentes propostas de missões de classe média, que receberam US$ 1,25 milhão para nove meses de estudos conceituais. Após esta etapa, duas foram escolhidas pela NASA para serem desenvolvidas e, futuramente, lançadas.

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Ainda não há informações sobre quando será o lançamento da HelioSwarm e da MUSE. Contudo, quando divulgou as propostas selecionadas, a NASA havia comunicado que aquelas que fossem escolhidas teriam que estar prontas para serem lançadas em meados de fevereiro de 2026.

Saiba mais sobre as missões:

Missão Multi-slit Solar Explorer (MUSE)

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O objetivo principal desta missão será investigar as causas e processos envolvidos no aquecimento da coroa solar (a camada mais externa da atmosfera do astro), junto das erupções e ejeções de massa coronal, responsáveis pelo clima espacial. Além disso, a missão MUSE deverá utilizar um espectrômetro de fendas múltiplas, instrumento que poderá trazer informações sobre a física da atmosfera do Sol.

O espectrômetro poderá também observar a radiação ultravioleta extrema da nossa estrela, capturando as imagens de maior resolução já obtidas da região de transição e da coroa. Por fim, a MUSE conseguirá observações complementares para a pesquisa da heliofísica conduzida por outras missões e observatórios em solo.“A MUSE vai nos ajudar a preencher lacunas cruciais no conhecimento relacionado à conexão entre o Sol e a Terra”, disse Nicola Fox, diretor da divisão de heliofísica da NASA.

Missão HelioSwarm

Já a HelioSwarm contará com uma constelação formada por nove naves, que vão coletar as primeiras medidas de escala múltipla já obtidas no espaço, das flutuações no campo magnético e das turbulências do vento solar. Esta constelação será formada pelo hub (uma nave principal) e outros oito satélites co-orbitais, que vão ficar a diferentes distâncias entre si e do hub. A nave principal manterá contato de rádio com cada um deles.

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A comunicação com o “enxame” de satélites e com a Terra será realizado através do hub e da rede de antenas Deep Space Network.“Esta inovação técnica dos pequenos satélites da HelioSwarm, operando juntos como uma constelação, proporciona a habilidade única de investigar a turbulência e a evolução no vento solar”, disse Peg Luce, vice-diretora da divisão de heliofísica na NASA.

Fonte: NASA