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Vela solar LightSail 2 está enviando belas fotos da Terra vista do espaço

Por| 23 de Julho de 2019 às 13h13

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Sociedade Planetária
Sociedade Planetária

Desde que foi lançada em junho, a nave LightSail 2, da Sociedade Planetária, já entrou em contato para dizer que estava "tudo bem". E enquanto se prepara para implantar suas velas solares que testarão a capacidade do aparato de mover uma nave pelo espaço sem nenhum tipo de combustível, ela tem nos enviado algumas belas fotos da Terra vista do espaço.

A pequena espaçonave é um CubeSat modular que mede apenas 30 centímetros e já está em órbita a cerca de 720 km. A equipe da missão espera que a implantação da vela solar aconteça ainda nesta semana. Recentemente, os controladores de voo atualizaram o software relacionado ao sistema de estabilidade da LightSail 2, o que, de acordo com a Sociedade, "refinou a operação das barras de torque eletromagnéticas da espaçonave, que são responsáveis por mantê-la estável enquanto circunda a Terra".

Nesse meio tempo, a nave vem fazendo fotos incríveis do nosso planeta, com registros dos dias 7, 12 e 18 de julho — até então. Vejam abaixo (e fiquem boquiabertos conosco):

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Segundo a Sociedade Planetária, a LightSail 2 está saudável e estável em sua órbita, e para que a implantação da vela solar aconteça, os operadores ainda precisam ter certeza de que o sistema de controle de altitude está operando corretamente. Feito isso, a verdadeira "ação" começa.

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A ideia é testar, na prática, a viabilidade de naves espaciais equipadas com velas solares usarem justamente o impulso da luz solar para se moverem, eliminando, assim, a necessidade de usar combustíveis para tal. A LightSail 2 foi equipada com uma vela extremamente fina que se expandirá a ponto de atingir o tamanho de um ringue de boxe, sendo então movida pelo Sol, pois materiais refletores muito finos, em teoria, podem se mover pelo espaço somente com este impulso luminoso.

A ideia apresentada por Carl Sagan nos anos 1970 está sendo testada, de fato, agora, e o sucesso da missão poderá significar um futuro ainda mais sustentável para a exploração espacial — a tecnologia poderá ser inicialmente usada em pequenos satélites, liberando espaço para que eles carreguem ainda mais instrumentos e sensores e, em teoria, a tecnologia também poderia levar materiais para a Lua e Marte.

Fonte: Sociedade Planetária, Phys.org