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Telescópio espacial Hubble tira mais uma foto incrível de Saturno

Por| 23 de Julho de 2020 às 17h50

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NASA, ESA, A. Simon, M.H. Wong, OPAL Team
NASA, ESA, A. Simon, M.H. Wong, OPAL Team
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A NASA publicou o novo retrato anual de Saturno fotografado pelo telescópio espacial Hubble. A imagem mostra o planeta com uma nitidez e iluminação incríveis, sendo tirada no dia 4 de julho, um pouco antes do início da oposição do planeta. Trata-se de um fenômeno que ocorre quando a Terra passa entre o planeta em questão e o Sol, o que deixa Saturno e seus anéis mais brilhantes e visíveis do que em outros momentos do ano. O registro mostra também algumas das 82 luas que orbitam o gigante gasoso.

A foto foi feita durante o verão no hemisfério norte de Saturno, e mostra uma leve névoa avermelhada por lá. A NASA explica que essa névoa pode ocorrer devido à luz do Sol que está atingindo a atmosfera intensamente, o que pode causar mudanças na circulação atmosférica ou eliminar pequenas partículas de gelo aerossolizadas ali.

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Outra hipótese sugere que essa névoa pode ser resultado de um processo fotoquímico, que sofreu influência da luz solar no verão saturniano: “É incrível como, mesmo depois de alguns anos, estamos vendo mudanças de estação em Saturno”, declarou Amy Simon, principal investigadora do Goddard Space Flight Center, da NASA. Enquanto isso, a região sul do planeta - que pode ser vista na foto em tons azulados - está passando pelo inverno. Por fim, a imagem mostra os anéis concêntricos de Saturno, que são formados, basicamente, por gelo. Entretanto, os cientistas ainda não têm certeza de como, quando e por que esses anéis se formaram.

Saturno e seus anéis ainda estarão bem brilhantes até o dia 9 de agosto de 2020. Entretanto, o planeta ainda irá protagonizar, junto de Júpiter, a chamada Grande Conjunção. Este fenômeno ocorre em 21 de dezembro deste ano, e será caracterizado por Júpiter e Saturno tão juntos que, ao observá-los, eles brilham como se fossem um só planeta. Este será o momento de maior proximidade entre os dois gigantes desde 1623.

Fonte: Hubble, Forbes