Superlua ilumina o céu nesta segunda (19); saiba como ver
Por Danielle Cassita • Editado por Luciana Zaramela |
A Lua vai chegar à fase cheia na segunda (19) às 15h26 no horário de Brasília. Claro, a visão do nosso satélite natural brilhando no céu é sempre espetacular por si só, mas o que torna esta fase ainda mais especial é que ela vai ser também a primeira superlua de 2024.
Apesar de a fase cheia acontecer oficialmente às 15h26, a Lua permanece parecendo cheia por alguns dias antes e depois de segunda (19). Para ver a superlua, basta procurar nosso satélite natural no céu.
Durante o fenômeno, nosso satélite natural parece até 30% mais brilhante e 14% maior que o comum. A má notícia é que é difícil perceber esta diferença a olho nu.
Por outro lado, a Lua pode, sim, parecer maior que o comum. Isso costuma acontecer quando ela aparece perto do horizonte: nestes casos, nós a vemos próxima de objetos como prédios e árvores. Desta forma, nosso cérebro compara o tamanho da Lua com o destes objetos, fazendo com que ela pareça ser maior.
Talvez você encontre algumas publicações destacando que vai acontecer também uma “Lua azul”. O termo não indica que nosso satélite natural vai mudar de cor, mas sim um fenômeno razoavelmente raro.
Trata-se de uma expressão que se refere à terceira Lua cheia em uma estação astronômica de quatro delas, que é o que vai acontecer nesta segunda. Outra definição propõe que a Lua azul é a segunda Lua cheia em um mês do calendário.
O que é superlua
A superlua não é uma expressão científica, mas sim um termo que proposto pelo astrólogo Richard Nolle. Basicamente, o nome é usado para descrever uma fase cheia ou nova que ocorre quando fica a até 90% da sua aproximação máxima da Terra.
Isso acontece porque a Lua orbita a Terra em uma trajetória elíptica, ou seja, segue um caminho oval; portanto, ora ela se aproxima do nosso planeta, ora se afasta.
Quando a Lua chega ao apogeu (ponto mais longe da Terra), ela fica a cerca de 405.500 km de nós. Já no perigeu (ponto mais próximo), a distância cai para 363.300 km, e nosso satélite natural parece maior e mais brilhante que o comum.
Fonte: NASA