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Starship levou mais tempo do que o esperado para se "autodestruir"

Por| Editado por Patricia Gnipper | 02 de Maio de 2023 às 18h07

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O foguete Starship, da SpaceX, levou mais tempo do que o esperado para se destruir automaticamente durante seu primeiro teste de voo suborbital, realizado no dia 20. A informação foi revelada no sábado (29) por Elon Musk, CEO e fundador da empresa.

O Starship foi lançado pela primeira vez na configuração completa na última semana. As surpresas começaram logo no início da missão: o acionamento dos mais de 30 motores Raptor, presentes no propulsor Super Heavy, gerou tanto empuxo que criaram um “tornado de rochas”.

Em outras palavras, eles eram tão potentes que espalharam detritos por mais de quatro quilômetros quadrados, e ainda geraram uma nuvem de poeira gigante. “Basicamente, uma tempestade de poeira de origem humana, mas não queremos fazer isso de novo”, disse Musk.

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O enorme foguete seguiu ao céu com 30 de seus motores em funcionamento — o booster conta com 33, mas três deles foram desativados antes mesmo de o veículo deixar a plataforma, porque não pareciam estar em condições de oferecer todo o empuxo necessário.

Como resultado, o Starship seguiu levemente inclinado, e cerca de três minutos depois de deixar o solo, veio a explosão. Pouco depois, a SpaceX revelou que o fim do foguete foi resultado do acionamento do sistema de terminação de voo, mas o que não se sabia é que a destruição do foguete demorou mais que o esperado pelos engenheiros da empresa.

Segundo o bilionário, o comando de autodestruição levou 40 segundos para desintegrar o Starship. Mesmo com o resultado, ele observou que o teste de voo foi um sucesso. “O resultado foi mais ou menos o que eu esperava e, talvez, até excedeu um pouco minhas expectativas”, acrescentou.

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A Administração Federal de Aviação, instituição que regula voos nos Estados Unidos, está investigando os impactos ambientais causados pelo lançamento, e precisará conceder novas autorizações para a SpaceX realizar mais testes com o Starship.

Já Musk estima que deve levar até oito semanas para consertar a estrutura da plataforma de lançamento, e considera 80% de chance de o veículo conseguir alcançar a órbita neste ano. “Acho que há algo próximo de 100% de chance de alcançar a órbita em até 12 meses”, finalizou ele.

Fonte: NY Times, CNBC