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SpaceX já enviou 100 mil terminais Starlink a usuários em alguns países

Por| Editado por Patricia Gnipper | 24 de Agosto de 2021 às 12h10

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Reprodução/SpaceX
Reprodução/SpaceX
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Em 2019, a SpaceX fez os primeiros lançamentos de satélites da rede Starlink, compondo uma megaconstelação que será capaz de fornecer conectividade de alta velocidade e baixa latência a usuários em qualquer lugar do mundo. A expansão da rede segue a todo vapor e, em alguns tuítes publicados nesta segunda-feira (23), Elon Musk, CEO da empresa, comentou que já foram enviados 100.000 terminais aos clientes do serviço — em localidades onde a rede Starlink já tem permissão para operar, claro.

Além dos milhares de terminais, Musk ressaltou que o serviço já atende países como Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Holanda, Portugal, entre outros. Segundo ele, as solicitações de licença estão pendentes em vários outros países (como é o caso do Brasil, que aguarda o "ok" da Anatel), mas a expectativa da SpaceX é de atender todas as regiões do planeta em breve. No momento, o serviço está funcionando em fase beta; para utilizá-lo, os clientes devem desembolsar US$ 499, valor que cobre os custos do kit com dispositivos necessários para a conexão.

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Se considerarmos que o programa beta foi iniciado no ano passado para atender alguns usuários, apenas um ano após os primeiros lançamentos, o marco alcançado fica ainda mais impressionante — tanto que a SpaceX já chega a mais de 1.700 satélites levados à órbita até o momento e, junto dos 100.000 terminais, já soma mais de meio milhão de pedidos adicionais de clientes interessados em usar a conexão. A empresa adotou um ritmo agressivo para expandir sua rede e deverá continuar assim, já que espera acrescentar cerca de 30.000 satélites à constelação na próxima geração do serviço.

Para isso, a SpaceX submeteu uma solicitação à Federal Communication Commission (FAA), a agência reguladora de telecomunicações nos Estados Unidos, em que propôs duas outras configurações para a próxima geração do sistema: uma iria usar o foguete Starship, com capacidade massiva para cargas úteis, e outra, usará o Falcon 9. “A SpaceX encontrou formas de avançar as capacidades avançadas do Starship, o novo veículo de lançamentos, que aumentou a capacidade de entregar mais massa à órbita rápida e eficientemente e, ao combinar a capacidade de reusabilidade do estágio superior, mais lançamentos podem ser feitos”, argumentaram no documento.

Fonte: TechCrunch