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Sonificação: NASA divulga mais sons criados a partir de imagens do espaço

Por  • Editado por  Patricia Gnipper  | 

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A NASA publicou novos vídeos de sonificações, que transformam os dados obtidos sobre estrelas e galáxias em melodias, criadas a partir das observações de missões espaciais. Desta vez, o trabalho foi feito com dados dos telescópios espaciais James Webb, Chandra, Hubble e Spitzer.

Quando telescópios observam o espaço, os dados obtidos podem ser usados para criar representações visuais dos objetos desejados. Depois, estes dados podem ser traduzidos em sons, complementando as imagens e deixando galáxias, supernovas e até buracos negros mais acessíveis para pessoas com deficiências visuais.

A agência espacial norte-americana produz e divulga diferentes sonificações há algum tempo. Foi assim que imagens de nebulosas, supernovas e até as primeiras fotos do telescópio James Webb foram traduzidas em sons.

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Agora, confira as mais recentes sonificações:

R Aquarii

R Aquarii é um sistema formado por uma anã branca e uma estrela gigante vermelha, que se orbitam. Elas aparecem na imagem abaixo, com dados do telescópio Hubble, representados em vermelho e azul, junto de raios X registrados pelo Chandra.

Nesta sonificação, o volume muda de acordo com o brilho dos objetos observados na luz visível pelo Hubble e na imagem do Chandra. Ao acompanhar o movimento do cursor, você confere vai encontrar sons que representam jatos vindos da anã branca e estruturas em arcos, observadas pelo Hubble.

Quinteto de Stephan

As galáxias do Quinteto de Stephan foram observadas pelos telescópio James Webb, Spitzer e Chandra. Quatro delas se movem entre si, unidas pela gravidade. Além delas, há uma quinta galáxia, bem mais distante do que as outras.

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Com a sonificação, o tom da música muda acompanhando o brilho registrado pelos telescópios. As galáxias ao fundo e estrelas receberam notas de um xilofone sintético, e as estrelas com pontas de difração foram representadas pelo som de pratos. Por fim, as galáxias têm sons de frequências diversas, que mudam conforme o cursor passa por elas.

Na imagem, os dados do Webb aparecem em vermelho, laranja, amarelo, verde e azul, e os dados do Spitzer, em vermelho, verde e azul. Já os do Chandra estão em tons de azul claro.

Galáxia M104

A galáxia M104 fica a cerca de 28 milhões de anos-luz da Terra. Na nossa perspectiva, ela aparece na lateral, permitindo a observação de seu núcleo e braços espirais. Esta galáxia aparece na imagem abaixo, com dados dos telescópios Chandra, Spitzer e Hubble:

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O núcleo da galáxia, suas faixas de poeira, braços espirais e fontes de raios X foram representados pela sonificação. O volume e tom dos sons são determinados pelo brilho da imagem. Por isso, as fontes emissoras mais brilhantes têm as maiores e mais altas frequências.

Enquanto o Spitzer revelou o anel de poeira cercando a galáxia, o Chandra mostrou o gás quente que a cerca, junto de quasares ao fundo.

Fonte: NASA