Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

Veja imagens espaciais de tirar o fôlego divulgadas pela NASA

Por| Editado por Patricia Gnipper | 04 de Fevereiro de 2022 às 12h30

Link copiado!

NASA/CXC/SAO/STScI, Palomar/DSS/NSF/NRAO/VLA/LCO/IMACS/MMTF
NASA/CXC/SAO/STScI, Palomar/DSS/NSF/NRAO/VLA/LCO/IMACS/MMTF
Tudo sobre NASA

Uma nova coleção de imagens feitas pelo observatório Chandra, de raios X, combinam os dados deste telescópio aos obtidos por outros instrumentos. O resultado disso são imagens espetaculares de diferentes objetos espaciais, como anãs brancas, remanescentes de supernova e mais, registrados em comprimentos de onda variados que revelam as dinâmicas deles.

Para investigar os diferentes fenômenos e processos presentes no universo, os cientistas precisam de telescópios sensíveis ao espectro eletromagnético, capazes de realizar observações de diferentes comprimentos de onda. É exatamente isso que as novas imagens mostram: elas reúnem exemplos bem visuais de como os diferentes tipos de luz podem ser detectados no espaço e em solo, proporcionando imagens fascinantes.

Por exemplo, veja a imagem abaixo, de R Aquarii:

Continua após a publicidade

Aqui, temos uma anã branca e uma gigante vermelha. Conforme uma orbita a outra, a anã branca atrai matéria da gigante vermelha para sua superfície; com o tempo, este material será acumulado, até chegar o momento em que desencadeie uma explosão.

Na imagem, as áreas em vermelho e azul indicam dados obtidos pelo telescópio Hubble, enquanto as observações do Chandra, em roxo, mostram jatos expelidos pela anã branca.

O passado das estrelas

Continua após a publicidade

Outro objeto fascinante registrado é Cassiopeia A. Trata-se de um remanescente de supernova a aproximadamente 11 mil anos-luz de nós, que foi registrado em raios X pelo observatório Chandra, em dados de rádio obtidos pelo observatório Karl Jansky Very Large Array e na luz visível, coletada pelo Hubble.

O resultado disso é a imagem abaixo:

Os diferentes comprimentos de onda utilizados podem revelar o que está acontecendo nesta nuvem em expansão, e os dados permitem que os cientistas identifiquem diferentes elementos no interior dela. Os dados do Chandra, sozinhos, revelaram que a estrela liberou mais de 10 mil massas terrestres de enxofre, mais de 70 mil de ferro e 1 milhão de massas terrestres de oxigênio.

Continua após a publicidade

Outra estrela registrada já ao fim de sua "vida" é a PSR B2224+65, um pulsar formado após o colapso de uma estrela massiva morta, que emite radiação em pulsos conforme gira. Os dados de raios X aparecem em emissões rosadas, ejetadas pelos polos do pulsar, e inspiraram o apelido “Nebulosa da Guitarra”.

Para deixar tudo ainda mais interessante, saiba que a PSR B2224+65 está se movendo rapidamente pela galáxia. Esta estrela “em fuga” está se deslocando à velocidade de 1.600 km/s, e este movimento causa efeitos no meio interestelar — estes efeitos podem ser vistos na parte inferior da imagem, onde a luz visível aparece em azul.

Espiando galáxias

Continua após a publicidade

Outra imagem traz um aglomerado de galáxias, formado por algumas milhares delas unidas pela gravidade. O aglomerado Abell 2597 está a aproximadamente um bilhão de anos-luz de nós, e astronomia de múltiplos comprimentos de onda ajudou os cientistas a aprenderem mais sobre o comportamento do buraco negro supermassivo, no interior da galáxia.

Abaixo, você confere o aglomerado em dados de raios X (que aparecem em azul) e na luz visível (em laranja):

Por fim, temos uma imagem da galáxia NGC 4490, formada por duas outras que se fundiram. Através dos múltiplos comprimentos de onda, os astrônomos descobriram um segredo no interior dela: esta galáxia tem não somente um, mas dois buracos negros supermassivos em seu interior; um só pode ser visto nos dados de luz visível, e o outro, na luz infravermelha e de rádio.

Continua após a publicidade

Este núcleo duplo é o resultado do processo de fusão entre as galáxias, ocorrido no passado. Cada uma delas tinha um buraco negro supermassivo próprio e, como se fundirem, é provável que ambos passem por um processo semelhante, dando origem a um ainda mais e mais massivo.

Fonte: NASA; Via: Science Alert