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Royal Caribbean colocará internet Starlink em todos os seus navios de cruzeiro

Por| 02 de Setembro de 2022 às 13h30

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Andres Manuel Rodriguez
Andres Manuel Rodriguez

A Royal Caribbean anunciou nesta terça-feira (30) que irá iniciar “imediatamente” a implantação de acesso à internet via Starlink em seus navios de cruzeiro. Segundo a empresa, a conectividade de alta velocidade e baixa latência irá oferecer “uma melhor experiência a bordo para os hóspedes e tripulantes em todo o mundo”.

A decisão foi tomada após um teste em um dos navios da empresa, o Freedom of the Seas, que teve avaliação “tremendamente positiva” tanto dos hóspedes quanto da tripulação.

O serviço será instalado em todos os navios já existentes da Royal Caribbean International, Celebrity Cruises e Silversea Cruises, bem como em novos navios que venham a entrar em operação. A expectativa é que a instalação esteja completa no primeiro trimestre de 2023.

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“Nosso objetivo como empresa é oferecer as melhores experiências de férias aos nossos hóspedes com responsabilidade, e esta nova oferta, que é a maior implantação pública da Internet de alta velocidade da Starlink no setor de viagens até agora, demonstra nosso compromisso com esse objetivo”, disse Jason Liberty, presidente e diretor executivo do Royal Caribbean Group.

"Esta tecnologia fornecerá conectividade à internet revolucionária a bordo de nossos navios, aprimorando a experiência de cruzeiro para hóspedes e tripulantes. Ela melhorará e permitirá atividades de maior largura de banda, como streaming de vídeo, bem como atividades como videochamadas", afirmou.

A SpaceX anunciou a versão marítima da Starlik em julho deste ano. O serviço tem um custo inicial de US$ 10.000 por um par de antenas mais robustas que as usadas em Terra, além de uma mensalidade de US$ 5.000. Assinantes podem esperar velocidade de conexão entre 100 e 350 Mbps no download, 20 a 40 Mbps no upload e latência “menor do que 99 milissegundos”.

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Atualmente o serviço é limitado às regiões costeiras da América do Norte, Europa, Nova Zelândia, parte da Austrália, litoral do Chile e parte do litoral brasileiro, do Rio Grande do Sul ao Espírito Santo.

Regiões dos oceanos Atlântico e Pacífico acima do Trópico de Câncer e abaixo do Trópico de Capricórnio receberão o serviço a partir do quarto trimestre deste ano, com o restante sendo atendido a partir do primeiro trimestre do próximo ano.