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Rover Perseverance registra eclipse solar em Marte; confira o vídeo!

Por| Editado por Rafael Rigues | 21 de Abril de 2022 às 09h10

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NASA/JPL-Caltech/ASU/MSSS/SSI
NASA/JPL-Caltech/ASU/MSSS/SSI

O rover Perseverance, da NASA, registrou um eclipse solar em Marte no início deste mês. No vídeo a lua Fobos, um dos dois satélites naturais do Planeta Vemelho, aparece passando em frente ao Sol. Essas observações ajudam os cientistas planetários a entenderem mais sobre a órbita da lua marciana e como sua gravidade muda a crosta do planeta.

O eclipse foi registrado no dia 2 de abril pela câmera Mastcam-Z do Perseverance. O fenômeno durou apenas 40 segundos, pouco comparado ao tempo de um eclipse solar observado na Terra e causado por nossa Lua.

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Com formato de uma grande batata, Fobos é 157 vezes menor do que a nossa Lua — a outra lua marciana, Deimos, é ainda menor. As novas imagens fazem parte de um longo registro de eclipses marcianos iniciado pela NASA em 2004.

Naquele ano, os rovers gêmeos Spirit e Opportunity da NASA fizeram os primeiros imagens de Fobos durante um eclipse solar. Depois, foi a vez do rover Curiosity acompanhar o fenômeno, registrando vídeos a partir de seu sistema de câmera Mastcam.

No entanto, as novas imagens do Perseverance forneceram o vídeo mais ampliado de um eclipse solar de Fobos até o momento, além da mais alta taxa de quadros. Tudo graças à câmera de nova geração Mastcam-Z do rover, um upgrade da Mastcam do Curiosity com capacidade de zoom.

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A Mastcam-Z possui um filtro solar que reduz a intensidade da luz. “Você pode ver detalhes na forma da sombra de Fobos, como cristas e saliências na paisagem da lua”, explicou o astrônomo planetário Mark Lemmon, que liderou a maior parte das observações de Fobos em outros robôs enviados a Marte.

Além dos detalhes de Fobos, também é possível observar as manchas solares lá atrás, na superfície do Sol. Enquanto a lua orbita Marte, sua gravidade exerce pequenas forças de maré no interior do planeta, mas essa dinâmica também altera a órbita de Fobos.

A partir dessas mudanças, geofísicos e cientistas planetários podem entender melhor o quão flexível é o interior do Planeta Vermelho e saber mais sobre quais materiais estão presentes em seu manto e crosta.

Todos esses anos de observação de Fobos, levaram os cientistas a concluírem que a lua está cada vez mais próxima da superfície marciana. Isso significa que em algumas dezenas de milhões de anos, ela colidirá com Marte.

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Fonte: NASA