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Novo grupo de manchas solares é tão grande que poderia engolir a Terra

Por| Editado por Rafael Rigues | 19 de Abril de 2022 às 14h20

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Langkawi National Observatory, MYSA/MOSTI
Langkawi National Observatory, MYSA/MOSTI

Dois grandes grupos de manchas solares surgiram na superfície do Sol, sendo que algumas delas são tão extensas que poderiam engolir facilmente a Terra. Designadas "regiões ativas AR2994" e "AR2993", as manchas solares produziram uma grande tempestade solar neste fim de semana classificada como sendo de categoria X1, ou seja, da mais alta intensidade.

As manchas solares que formam os grupos cobrem uma área com alguns milhares de quilômetros quadrados, bem maior que o diâmetro da Terra. Elas são formadas por perturbações magnéticas na fotosfera solar (a camada visível da nossa estrela), que deixam expostas as camadas abaixo dela, com temperaturas mais frias.

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Dean Pesnell, físico solar no Goddard Space Flight Center, da NASA, acredita que regiões ativas ainda maiores devem ser observadas no Sol ao longo dos próximos anos. “As regiões ativas 2993 e 2994 têm tamanho médio, e não representam o melhor que o ciclo solar 25 pode produzir”, observou.

Em sua fala, Pesnell se referiu aos ciclos de 11 anos do Sol, sendo que cada um é marcado por períodos de maior e menor atividade. No momento, estamos no ciclo 25, cuja atividade máxima deverá ocorrer somente no fim de 2024 ou início de 2025. Por isso, é possível que haja ainda mais atividades relacionadas às manchas solares em breve.

A energia das regiões ativas pode ser liberada na forma de radiação, emitida por explosões solares, ou por ejeções de massa coronal, formadas por grandes quantidades de plasma a altíssimas temperaturas — tanto que, na semana passada, uma ejeção de plasma relacionada a outro grupo de manchas solares quase atingiu a Terra.

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Já Jan Janssens, especialista de comunicação no Solar-Terrestrial Centre of Excellence em Bruxelas, afirma que o Sol esteve bastante ativo nas últimas semanas, um comportamento esperado para a atual fase do ciclo. “Conforme o ciclo solar está seguindo para o máximo solar, mais e mais regiões com manchas solares complexas ficam visíveis, que podem produzir explosões solares”, disse.

Segundo ele, as explosões e ejeções de massa coronal devem ficar mais frequentes ao longo dos próximos anos, aumentando os perigos da atividade solar. Ao menos por enquanto, os piores efeitos das atividades solares foram evitados.

Fonte: Via: Live Science