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Parece que o vazamento de ar da ISS vem justamente do módulo russo; entenda

Por| 30 de Setembro de 2020 às 16h40

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O mistério da origem do pequeno vazamento de ar na Estação Espacial Internacional (ISS) continua, mas pode finalmente estar chegando ao fim. Depois de meses, uma busca feita pelos astronautas do laboratório orbital demonstrou que o vazamento está vindo da área principal do módulo russo Zvezda. O vazamento foi observado pela primeira vez há um ano.

No início da semana, a NASA publicou um comunicado informando que os astronautas foram acordados na segunda-feira (28) para selar as escotilhas entre os compartimentos da estação e procurar o vazamento, que pareceu ter piorado. Eles estavam isolados no módulo russo pela terceira vez em apenas um mês para procurarem a origem do problema. No fim das contas, o vazamento não tinha ficado maior: na verdade, houve uma mudança temporária na temperatura, de modo que a leitura de pressão da cabine tinha erros.

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Depois de análises dos módulos, os controladores da missão concluíram que o vazamento deve estar no módulo russo Zvezda, na principal área de trabalho. Agora, os astronautas estão utilizando detectores para tentar identificar onde está o vazamento no módulo. Kenny Todd, vice-gerente do programa da estação espacial, comentou que a boa notícia é que, ao invés de vários palheiros, agora eles têm apenas um onde procurar o vazamento, mas ressaltou: “mesmo assim, é como se estivéssemos procurando uma agulha”.

A NASA incluiu tanques de suprimento de oxigênio na próxima carga levada para a estação espacial. Este vazamento já havia sido identificado pela primeira vez em 2019. Em agosto de 2020, foram iniciados procedimentos para procurar a origem do vazamento. Entretanto, nada disso coloca a tripulação em risco: a ISS não é completamente hermética, de modo que sempre há um pouco de ar vazando. Além disso, os astronautas são treinados para lidar com estas situações.

Em duas semanas, mais dois cosmonautas russos e um astronauta norte-americano deverão chegar à ISS, seguidos pela tripulação da missão Crew-1 a bordo da cápsula Crew Dragon, da SpaceX, no final de outubro, que deverá passar seis meses a bordo da ISS.

Fonte: The Guardian, NASA