Paralisação lunar acontece nesta sexta (21); entenda o que é
Por Danielle Cassita • Editado por Luciana Zaramela |

Nesta sexta (21), ocorre a maior paralisação lunar dos últimos anos. Basicamente, neste evento a Lua nasce e se põe nas posições mais extremas ao norte e ao sul, chegando também aos pontos mais altos e mais baixos do seu ciclo de 18,6 anos.
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O fenômeno é causado pela inclinação da Terra e da Lua em seus respectivos eixos. Para entender, tenha em mente qeue a Lua nasce na direção leste e se põe no oeste, mas o ponto no horizonte em que nasce e se põe muda de pouco a pouco durante o mês: tal ponto vai de norte a sul, e depois, de sul a norte.
No lunistício, a Lua nasce e se põe nos pontos mais distantes no horizonte, mas esta não é a única diferença. Dizemos que esta vai ser uma “grande paralisação lunar” porque, desta vez, ela vai nascer mais ao norte e vai permanecer visível no céu por mais tempo, parecendo mais baixa que o comum.
A má notícia é que só vai dar para ver o evento no hemisfério norte. Assim, uma forma de acompanhá-lo é conferindo no YouTube a partir das 17h30 (horário de Brasília) a live do English Heritage, que exibiu o lunistício ao vivo em Stonehenge, monumento no Reino Unido. Para quem não conseguiu ver ao vivo, pode ver o vídeo gravado abaixo:
Além de proporcionar uma bela cena, o lunistício é bastante aguardado por arqueólogos. Para especialistas, o evento pode ajudá-los a entender melhor a importância de Stonehenge, que pode ter sido construído para se alinhar aos movimentos do nosso satélite natural.
Ao mesmo tempo, existe também a paralisação lunar menor. Neste caso, ocorre o contrário: a Lua nasce e se põe nos pontos mais próximos no horizonte. Independentemente do tipo de lunistício, o melhor momento para observá-lo é durante a Lua cheia — que, por sorte, é a fase do nosso satélite natural nesta sexta (21).
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