O que é a chuva de meteoros Gemínidas?
Por Danielle Cassita • Editado por Patricia Gnipper | •
Você sabe o que é a chuva de meteoros Gemínidas? Trata-se de uma das melhores chuvas de meteoros do ano, pois ela traz vários meteoros brilhantes e velozes com cor amarela, que são formados por pequenas rochas deixadas pelo asteroide 3200 Phaeton (ou Faetonte, como é chamado em português).
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O pico desta chuva acontece em meados de dezembro. Durante o fenômeno, é possível ver até 120 estrelas cadentes (como os meteoros são popularmente chamados) por hora, se o observador estiver em um lugar escuro e distante da poluição luminosa.
A primeira chuva de meteoros Gemínidas
Os primeiros meteoros geminídeos foram vistos em 1833 por tripulantes em uma embarcação no rio Mississipi, nos Estados Unidos. No passado, esta chuva rendia de 10 a 20 estrelas cadentes a cada hora.
Desde então, a Gemínidas ficou mais intensa e se tornou uma das principais chuvas de meteoros anuais. Muito disso se deve a Júpiter, pois o planeta é tão massivo que sua gravidade trouxe as partículas do asteroide 3200 Faetonte para mais perto da Terra. Assim, a taxa de meteoros aumentou.
Já o nome desta chuva vem do seu radiante (a direção de onde os meteoros parecem vir), encontrado na direção da constelação Gemini, de Gêmeos. Apesar de serem melhor vistos no hemisfério norte, os meteoros geminídeos também podem ser observados no hemisfério sul, mas em menor quantidade.
Origem dos meteoros Gemínidas
A maioria das chuvas de meteoros vem das partículas deixadas por cometas, mas este não é o caso da Gemínidas. Esta chuva de meteoros é formada pela poeira do asteroide Faetonte, uma rocha espacial que mede 5,8 km de extensão e leva 1,4 ano para orbitar o Sol.
O mais curioso é que Faetonte é um objeto híbrido, ou seja, ele tem características tanto de cometa quanto de asteroide. Apesar de não ser feito principalmente de gelo, como é o caso dos cometas, ele fica mais brilhante conforme se aproxima do Sol. Além disso, quando se aproxima do astro, ele forma uma espécie de cauda, que é outra estrutura típica dos cometas.