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O céu não é o limite! | Cometa verde, mapa do universo, espiral no céu e+

Por| Editado por Patricia Gnipper | 04 de Fevereiro de 2023 às 20h00

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M. Claro/Y. Omori/National Astronomical Observatory of Japan
M. Claro/Y. Omori/National Astronomical Observatory of Japan

Chegamos a mais um dia de resumos das notícias do espaço. Nessa semana, um cometa esverdeado passou perto da Terra e pode ser observado por alguns habitantes de nosso planeta, que aproveitaram para tirar algumas fotos. Enquanto isso, as missões da NASA em Marte seguem a todo vapor.

Veja essas e outras notícias que foram destaque durante a semana.

O cometa verde e sua passagem pela Terra

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Na quarta-feira (1º), o cometa C/2022 E3 (ZTF) se aproximou da Terra e atingiu seu brilho máximo, exceto para o Brasil, onde ele não pode ser observado. Mas não desanime, pois talvez ele apareça no céu brasileiro entre os dias 3 e 4 de fevereiro.

Até o dia 10, aqueles que possuem um bom par de binóculos, ou mesmo um pequeno telescópio, poderão encontrá-lo mais alto no céu. Caso contrário, você ainda pode conferir as imagens incríveis dos astrofotógrafos que observaram e registraram a passagem do cometa verde.

Essa é a primeira vez que o objeto passa pelo Sistema Solar interno desde a época dos neandertais, há 50 mil anos.

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O novo mapa da distribuição da matéria do universo

Um novo mapeamento cósmico usou conjuntos de dados de duas pesquisas distintas e revelou a distribuição da matéria do universo. Esse é o mapa mais preciso e completo de sua categoria e inclui até mesmo a matéria escura.

Embora altamente preciso, o mapa demonstra algumas diferenças entre observação e previsão teórica. Isso não é uma grande surpresa para os astrônomos, que reconhecem que os modelos atuais ainda são incompletos.

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A espiral misteriosa vista no céu do Havaí

A espiral brilhante e azulada que apareceu no céu do Havaí na semana anterior chamou a atenção de muitos especialistas. Ela surgiu "do nada" e, após rodopiar algumas vezes, enfraqueceu o brilho e desapareceu. Para alguns pesquisadores, a espiral surgiu a partir de propelente ejetado por um foguete da SpaceX.

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Acontece que, no mesmo dia do surgimento da espiral, a empresa de Elon Musk lançou um satélite da Força Espacial norte-americana. Além da "coincidência" da data, a espiral apareceu em uma posição que correspondia ao local em que o segundo estágio do Falcon 9 estaria pouco após o lançamento.

O "depósito reserva" de amostras marcianas do Perseverance

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O rover Perseverance depositou a 10º amostra de rochas no local onde as cápsulas estão se acumulando para uma posterior coleta, a ser realizada por uma missão futura. A "coleção" de tubos fica no local chamado Three Forks e serve como medida de segurança, para caso o rover não consiga carrega-los em seu interior até o dia de trazê-los à Terra.

Este local também foi mapeado pela equipe da missão, incluindo a posição de cada tubo, para que eles possam ser encontrados na missão de retorno, mesmo que estejam cobertos por poeira.

O 41° voo do Helicóptero Ingenuity em Marte

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Sem demonstrar sinais de "cansaço", o helicóptero Ingenuity segue realizando voos e demonstrando que a tecnologia da NASA pode, sim, criar naves voadoras para pesquisas científicas em mundos de atmosfera mais fina que a nossa.

Já foram 41 voos realizados na atmosfera do Planeta Vermelho, sendo este último de 180 metros percorridos em aproximadamente 109 segundos. Ele retornou para a “área de descanso” chamada Airfield Beta, onde esteve no voo anterior.

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A recuperação do instrumento do James Webb

Na semana passada, o instrumento Near Infrared Imager and Slitless Spectrograph (NIRISS), do James Webb, teve problemas em seu sistema de comunicação e suas atividades científicas foram suspensas. O problema causou também um erro no software de voo do telescópio.

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Agora, após a NASA e a agência espacial do Canadá trabalharam juntas para solucionar o problema, o NIRISS está recuperado. O comunicado das agências também informaram que as observações afetadas pela falha serão reprogramadas.

As fotos do "eclipse" de Marte pela Lua

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Na madrugada do dia 31 de janeiro, o planeta Marte passou por trás da Lua — ou melhor, nosso satélite natural passou à frente do Planeta Vermelho em nossa perspectiva. O fenômeno é conhecido como ocultação e, claro, muitas fotografias foram feitas por astrônomos e astrofotógrafos.

Quem observou o "eclipse", viu Marte desaparecendo por trás da Lua por um lado, e ressurgindo de outro. Algumas imagens, além de um vídeo, podem ser encontrados no link abaixo.

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