Naves alienígenas estão com governo dos EUA, diz ex-oficial

David Grusch, ex-oficial da Agência Nacional de Inteligência Geoespacial dos Estados Unidos, afirmou que o governo norte-americano teria espaçonaves alienígenas. Em uma entrevista, ele declarou que tais veículos estariam parcial e completamente intactos.

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Grusch atuou por mais de 10 anos na agência, e alegou que as informações sobre os supostos veículos foram escondidas ilegalmente do Congresso norte-americano — mas não disse que viu tais veículos pessoalmente ou que sabe onde estariam guardados. Segundo ele, houve retaliação de funcionários do governo após a divulgação das informações, sem detalhar como tal retaliação teria acontecido.

Já Jonathan Grey, oficial que atua no Centro de Inteligência Nacional e Espacial, confirmou que a existência do que chamou de “materiais exóticos”. O problema, no entanto, é que tais afirmações extraordinárias não vieram acompanhadas de evidências também extraordinárias.

Em resposta, um representante da NASA destacou que uma das maiores prioridades da agência espacial é a busca por vida no universo. “Mas, até agora, a NASA não encontrou evidências plausíveis de vida extraterrestre, e não há evidências de que os UAPs sejam extraterrestres”, observou.

O representante se referiu à sigla de fenômenos aéreos não identificados. Como o nome indica, a expressão descreve observações de objetos que não podem ser identificados como aeronaves ou fenômenos naturais, e ainda os desassocia de naves extraterrestres e objetos semelhantes.

Nick Pope investigou os UAPs para o Ministério Britânico de Defesa, e relatou que nunca viu nenhuma evidência de espaçonaves alienígenas ao longo de sua carreira. “Alguns dos nossos casos eram intrigantes, mas não temos espaçonave alguma em um hangar — e, se tivermos, não me contaram”, finalizou.

As afirmações de Grusch e de Grey vêm após uma reunião pública da NASA com um grupo de especialistas, formado para discutir os UAPs. Durante o evento, eles discutiram algumas das descobertas já feitas, e devem publicar um relatório com o material em julho.

Fonte: The Guardian