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Milhares de asteroides potencialmente perigosos ainda não foram achados

Por  • Editado por  Patricia Gnipper  | 

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Reprodução/CoolVid-Shows/Pixabay
Reprodução/CoolVid-Shows/Pixabay

Já se perguntou quantos asteroides potencialmente perigosos existem? Segundo uma publicação da NASA feita nesta semana, eles existem aos milhares no espaço próximo da Terra — e, em meio a estes objetos, há mais de mil deles com algum potencial risco para nosso planeta, mas que ainda não foram encontrados.

Graças ao trabalho de astrônomos profissionais e até amadores, já conhecemos 32.412 mil asteroides próximos da Terra. Este nome é dado àqueles cujas órbitas os leva para, no mínimo, 1,3 unidade astronômica em relação ao nosso planeta, sendo que cada unidade representa a distância entre a Terra e o Sol.

Destes 32 mil, há mais de 10 mil que medem mais de 140 metros de diâmetro. Pode parecer pouco, mas lembre que o meteoro que explodiu sobre Chelyabinsk, na Rússia, destruiu janelas e deixou quase 1.500 pessoas feridas pelos estilhaços, media apenas 20 metros.

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Se algum objeto deste tamanho atingir a Terra, poderia facilmente devastar cidades inteiras, dependendo do local do impacto. Felizmente, os astrônomos não identificaram nenhum asteroide com estas dimensões que esteja a caminho do nosso planeta, mas seguem monitorando estes objetos.

A publicação aponta também que há mais de 14 mil asteroides desconhecidos medindo mais de 140 m de diâmetro. E mais: podem existir cerca de 50 asteroides com 1 km de diâmetro, mas que ainda não foram encontrados. Façamos mais uma comparação: as estimativas sugerem que o asteroide que matou os dinossauros media 10 km.

Como os asteroides não emitem luz própria, eles só podem ser observados quando refletem a luz solar. A boa notícia é que a NASA, a Agência Espacial Europeia e outras instituições têm equipes dedicadas a monitorar estes objetos no espaço, coletando dados sobre eles e refinando suas órbitas. Desta foram, os cientistas podem descobrir com antecedência se algum deles está se movendo em uma trajetória perigosa.

Fonte: NASA