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Mais uma intensa tempestade solar produz apagão de rádio em partes do globo

Por| Editado por Rafael Rigues | 02 de Maio de 2022 às 10h30

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NASA/SDO
NASA/SDO

Uma mancha solar produziu uma intensa tempestade solar na manhã do dia 30 de abril, classificada como uma erupção de classe X1.1, a mais intensa. Embora a Terra não estivesse em sua direção, o fenômeno produziu um apagão de rádio de ondas curtas no meio do Atlântico e em grande parte da Europa.

Não é a primeira vez que a mancha solar AR2994 (sigla para “Active Region 2994”) produz uma tempestade intensa nas últimas semanas. A mais recente foi observada pelo Solar Dynamics Observatory da NASA, que capturou o fenômeno em diferentes comprimentos de luz.

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O astrônomo Tony Phillips explicou que a mancha solar estava escondida na extremidade noroeste do Sol, mas a explosão afetou sinais de rádio em parte do Atlântico e Europa por cerca de uma hora. A tempestade começou por volta 10h37 (horário de Brasília) e atingiu sua máxima intensidade 10 minutos depois.

A erupção também aconteceu no mesmo dia do primeiro eclipse solar parcial de 2022, observado em partes da América do Sul, ao sul do Oceano Pacífico e na Antártida. Phillips acrescentou que provavelmente a tempestade produziu uma ejeção de massa coronal (CME) de partículas carregadas. No entanto, como a mancha AR2994 estava fora da direção da Terra, tais partículas provavelmente não atingirão o planeta.

Tempestades solares de classe A, B e C são as mais fracas, enquanto as de classe M são de intensidade moderada — mas o suficiente para produzir as auroras os polos terrestres. Já as de classe X são as mais poderosas que o Sol pode produzir. Quando essas erupções são voltadas em direção à Terra, elas podem afetar satélites, estações de energia e rádio e até mesmo os astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS).

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Cada uma das classes de tempestade solar é dividida em nove intensidades, exceto a classe X, que não tem um limite. A tempestade mais intensa já registrada ocorreu em 2003, e foi identificada como classe X.28 antes de sobrecarregar os aparelhos que a monitoravam.

Vale lembrar que o Sol está rumando para o auge do Ciclo Solar 25, um período de atividade que se intensifica a cada 11 anos. Portanto, certamente mais manchas e tempestades solares acontecerão até nosso astro se acalmar.

Fonte: NASA, Via Space.com