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Estranha rocha verde encontrada em Marte é estudada pelo rover Perseverance

Por  • Editado por  Patricia Gnipper  | 

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Reprodução/NASAPersevere/Twitter
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O rover Perseverance pousou na Cratera Jezero, em Marte, em 18 de fevereiro, onde irá realizar estudos e buscas de possíveis sinais deixados por formas de vida que podem ter ocorrido em um passado distante. Enquanto aguarda o primeiro voo do helicóptero Ingenuity, os instrumentos do rover já estão em ação: recentemente, o explorador robótico encontrou uma rocha de cor esverdeada na superfície marciana, e está analisando-a com o instrumento SuperCam.

O Ingenuity, que foi liberado recentemente da “barriga” do rover, iria realizar sua primeira tentativa de voo no dia 8, mas o evento foi adiado para o dia 11 de abril. Então, enquanto aguarda o grande dia, o rover segue analisando algumas rochas que estão por perto, tanto que acabou encontrando essa de cor esverdeada e com algumas aberturas em sua estrutura. Segundo informações dos oficiais da NASA, a rocha mede cerca de 15 cm, apenas.

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No perfil do rover Perseverance no Twitter, os oficiais levantaram algumas hipóteses sobre as origens da rocha: talvez ela seja algum pedaço de solo que foi levado para a região devido a um impacto, mas também existe a possibilidade de que seja um meteorito que caiu na superfície do planeta. Além disso, eles chamam a atenção para algumas marcas que podem ser vistas na rocha: “se você observar de perto, é possível observar uma fileira de marcas de laser, disparados para eu aprender mais”, explicaram como se fosse o próprio Perseverance escrevendo na rede social.

O laser faz parte do instrumento SuperCam, instalado na "cabeça" do rover. Esse instrumento é capaz de emitir raios laser em direção a rochas que estejam a até 7 metros de distância. Assim, cada disparo cria uma nuvem de rocha vaporizada, cuja composição é analisada pelas câmeras e espectrômetros do instrumento, que as examina para identificar compostos químicos, orgânicos e minerais. A primeira atividade do laser foi realizada em 2 de março com uma rocha que recebeu o nome de “Máaz”, que vem do da língua navajo e significa “Marte”.

Agora, os cientistas da missão esperam que, com o tempo, o laser ajude a fornecer mais informações sobre a composição da rocha misteriosa, o que poderá indicar se ela se formou ali mesmo, onde está atualmente, ou se foi transportada por algum outro processo. Caso tenha vindo de outra região do planeta, é possível que tenha sido levada até a cratera Jezero com a ação da água que antigamente correu pela superfície.

Fonte: Live Science