Eclipse solar vai deixar estrelas e planetas mais visíveis
Por Danielle Cassita • Editado por Luciana Zaramela |
Chegou o dia do tão aguardado eclipse solar total. Nesta segunda-feira (8), a Lua vai ficar entre a Terra e o Sol, escondendo totalmente nosso astro e proporcionando alguns minutos de escuridão — ao menos para quem estiver na faixa da totalidade, que passa por partes do México, Estados Unidos e Canadá. Se as condições meteorológicas estiverem adequadas durante o evento, planetas e estrelas vão ficar mais evidentes.
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Enquanto o Sol estiver totalmente oculto pela Lua, o dia vai ficar escuro o suficiente para permitir a observação de astros como Vênus, o segundo objeto mais brilhante do céu. O planeta vai ser encontrado à direita do Sol.
Júpiter vai aparecer no lado esquerdo do Sol, com magnitude -2; quanto menor o número, mais brilhante é o objeto. Já Saturno e Marte, com magnitude 1,1 e 1,2 respectivamente, podem ser encontrados a oeste do Sol.
Observadores na região da totalidade podem aproveitar a oportunidade para conferir Sirius, a estrela mais brilhante; entretanto, o astro vai estar abaixo do horizonte para quem estiver no estado do Texas, nos Estados Unidos, e no México. Por isso, não vai ser possível vê-la nestas regiões.
Neste caso, a alternativa é observar as estrelas Capella e Rigel, visíveis a nordeste e sudeste, respectivamente. É possível que outras estrelas brilhantes apareçam, mas devem acabar ofuscadas pela coroa solar e dispersão da luz na atmosfera do nosso planeta.
Durante eclipses solares, a Lua projeta a umbra (sombra mais escura) e a penumbra (sombra mais clara, em que a luz do Sol é parcialmente bloqueada). “Se o observador está na estreita faixa da Terra atingida pela umbra, ele vai ver o eclipse como total. Se está na área atingida pela penumbra, verá como parcial”, explicou a Dra. Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional.
Não vai ser possível ver o eclipse solar do Brasil, mas isso não significa que você vai ficar de fora do evento. Uma forma de conferir o fenômeno é por meio de transmissões ao vivo da NASA, universidades e outras instituições.
Fonte: Via: Space.com, Observatório Nacional