Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

Destaques da NASA: fotos astronômicas da semana (11/07 a 17/07/2020)

Por| 18 de Julho de 2020 às 11h00

Link copiado!

Destaques da NASA: fotos astronômicas da semana (11/07 a 17/07/2020)
Destaques da NASA: fotos astronômicas da semana (11/07 a 17/07/2020)
Tudo sobre NASA

Todos os dias, a NASA publica no site “Astronomy Picture of the Day” uma imagem astronômica, ou de algum grande evento natural do planeta Terra. As imagens são selecionadas do próprio acervo da NASA, ou de astrofotógrafos ao redor do mundo. Normalmente, as nebulosas são as principais atrações do APOD, mas ultimamente um visitante dos confins do Sistema Solar está roubando a cena: o cometa C/2020 F3 (NEOWISE), que se aproxima da Terra e se tornou visível a olho nu recentemente.

Na semana passada, ele foi destaque na maior parte da semana, mas a NASA decidiu que era pouco. A passagem do cometa não é apenas rara e importante para a ciência, mas também exuberante aos olhos de qualquer observador. Por isso, quase todas as imagens em destaque dessa semana são dedicadas a ele - quase, pois há uma imagem de outro cometa bem interessante, também.

Se você quer ver o cometa pessoalmente e ao vivo, prepare-se, pois o NEOWISE poderá ser visível no Brasil a partir da próxima semana. Fique atento e prepare sua câmera para registrar imagens, pois ele só voltará para perto do Sol daqui a 6.765 anos!

Sábado (11/07) - a cauda dupla do cometa NEOWISE

Continua após a publicidade

Nesta imagem, as duas caudas do cometa NEOWISE se estendem por cerca de seis graus através do campo de visão telescópico. A fotografia foi feita em Brno, República Tcheca, antes do amanhecer de 10 de julho, que é o momento em que o cometa aparece no horizonte.

Empurrada pela pressão da luz do Sol, a cauda amarelada formada por poeira do cometa é mais fácil de ver. No entanto, a imagem também consegue revelar a segunda cauda, mais fraca e mais azulada, formada quando íons do coma do cometa são arrastados para fora por campos magnéticos do vento solar.

Continua após a publicidade

Domingo (12/07) - 67P/Churyumov-Gerasimenko

Já que o assunto do mês é cometa, a NASA decidiu mostrar um pouco melhor de onde vêm as caudas desses objetos magníficos. Sabemos que elas surgem a partir do núcleo, mas não há lugares óbvios ali dos quais os jatos emanam. Mas a sonda Rosetta da ESA nos forneceu essa imagem de 2015 que mostra o Cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko em detalhes impressionantes.

A foto mostra plumas de gás e poeira escapando de vários lugares do núcleo do cometa enquanto ele se aproximava do Sol e esquentava. O cometa tem dois lobos proeminentes, o maior com cerca de 4 km e o menor com 2,5 km, ambos conectados por um “pescoço”.

Continua após a publicidade

Análises indicam que a evaporação ocorre bem dentro da superfície do cometa. Neste caso, o 67P perde cerca de um metro de seu raio durante cada uma das suas órbitas de 6,44 anos ao redor do Sol. Com essa taxa, ele se destruirá completamente em alguns milhares de anos.

Segunda-feira (13/07) - NEOWISE em timelapse

Continua após a publicidade

Vídeos do NEOWISE também são muito impressionantes, ainda mais porque o cometa aparece pouco antes do amanhecer. Assim, os vídeos em timelapse mostram cenários espetaculares, compostos pelo objeto cósmico e pelas mudanças de cores do céu quanto o Sol se levanta no horizonte.

Esta filmagem foi feita na Itália, e a água que você pode ver quando amanhece é do mar Adriático. São mais de 240 imagens capturadas em apenas 30 minutos para mostrar essa mudança de panorama, enquanto o cometa parece andar para o lado. Na verdade, quem está se movendo é a Terra em relação ao NEOWISE.

Para tornar tudo ainda mais incrível, nuvens noctilucentes brilhantes estão em primeiro plano, e ao fundo há estrelas distantes.

Continua após a publicidade

Terça-feira (14/07) - NEOWISE sobre o Stonehange

Outra imagem do NEOWISE maravilhosamente composta graças ao cenário icônico. Dessa vez, o cometa foi capturado enquanto aparecia sobre o famoso Stonehenge, no Reino Unido. Ele parece estar caindo sobre a estrutura, mas na verdade está bem distante da Terra. Se estivéssemos presenciando a cena, veríamos o mesmo movimento aparente do vídeo acima.

Continua após a publicidade

Quarta-feita (15/07) - O cometa que nunca se põe

Para os habitantes mais ao norte do planeta Terra, o cometa circunda a Estrela do Norte e nunca se põe. Isso possibilita imagens como esta, composta por várias fotos capturadas por uma webcam, que fica em uma estação de esqui nos Alpes suíços.

O cometa foi fotografado em intervalos de 30 minutos durante a noite, entre os dias 12 e 13 de julho. O cometa C/2020 F3 apenas parece se aproximar um pouco do horizonte e depois volta a subir. Ele se tornará mais visível no hemisfério norte, pois seu movimento aparente no céu o leva para mais acima do horizonte a cada noite que passa.

Continua após a publicidade

Quinta-feira (16/07) - As caudas gêmeas do NEOWISE

Nesta foto da madrugada de 14 de julho, o cometa NEOWISE exibe sua cauda dupla no céu de Suchy Vrch, na República Tcheca. A imagem foi composta por fotos com diferentes exposições e filtros, o que permitiu revelar detalhes da cauda que não são visíveis a olho nu.

Continua após a publicidade

A cauda amarelada é formada por poeira empurrada pela pressão da luz do sol, enquanto a outra, mais fraca e mais azulada, é formada por íons do coma cometário arrastados para fora por campos magnéticos no vento solar. Enquanto o NEOWISE se aproxima da Terra, ele aparece mais alto nos céus noturnos do norte.

Sexta-feira (17/07) - O cometa e a aurora

Continua após a publicidade

Por fim, a NASA #sextou com uma das imagens mais exuberantes até o momento: o NEOWISE em Goldenrod, Alberta, Canadá, ao norte de Calgary. Aqui, o cometa foi fotografado à meia-noite, enquanto as luzes verdes do norte - a aurora boreal - dançavam no horizonte.

O cometa está neste momento se afastando do Sol, e estará no seu ponto mais próximo da Terra no dia 23 de julho. Quando isso acontecer, poderemos apreciá-lo aqui no Brasil também. Em seguida, o visitante da Nuvem de Oort seguirá seu caminho rumo às fronteiras finais do Sistema Solar externo.

Fonte: APOD