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Destaque da NASA: missão DART e asteroide Dimorphos são foto astronômica do dia

Por| Editado por Patricia Gnipper | 09 de Março de 2023 às 18h30

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NASA, Johns Hopkins APL, DART
NASA, Johns Hopkins APL, DART

Nesta quinta-feira (9), a foto em destaque no site Astronomy Picture of the Day traz um dos últimos registros do asteroide Dimorphos, capturado quando faltavam cerca de três segundos para o impacto da sonda da missão DART.

A foto traz retângulos que representam a nave e seus painéis solares, totalizando mais de 500 kg. Eles foram posicionados sobre o ponto de impacto da missão, localizado entre duas rochas; a maior delas tem cerca de 6,5 metros de extensão.

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A nave se chocou contra Dimorphos em setembro do ano passado, causando um cinético que reduziu o período orbital da rocha espacial ao redor do asteroide Didymos. Agora, ele leva cerca de 32 minutos a menos para completar uma órbita pelo outro asteroide.

Além de demonstrar com sucesso uma técnica que pode ser usada para alterar a órbita de asteroides no futuro, caso algum deles seja descoberto em rota de colisão com a Terra, a missão DART causou uma série de efeitos em Dimorphos. Os cientistas ainda as estão estudando e, por enquanto, já sabem que o asteroide foi desacelerado, passou a se comportar como um asteroide ativo e mais.

O que é a missão DART

A missão Double Asteroid Redirection Test (DART) foi lançada em novembro de 2021 com destino ao sistema de asteroides Didymos (o termo em grego para “gêmeos”), formado por Didymos, com 780 m de diâmetro, e Dimorphos, com 160 m de diâmetro.

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Foi em setembro do ano passado que a DART se chocou contra seu alvo. Grande parte das últimas quatro horas da missão foram automatizadas, e ela seguiu a Dimorphos com a ajuda de seu sistema de navegação; na reta final da aproximação, ela enviou fotos da dupla de asteroides, revelando-os de uma forma jamais vista antes.

A câmera principal da DART enviava imagens para a Terra a cada segundo, até que a transmissão foi encerrada, após o impacto. A colisão foi observada também por telescópios, como o Hubble. As análises dos dados mostraram que a missão cumpriu seu objetivo, alterando a órbita do asteroide propositalmente pela primeira vez na história da humanidade.

Fonte: APOD