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Destaque da NASA: Grande Nuvem de Magalhães está na foto astronômica do dia

Por| Editado por Patricia Gnipper | 07 de Março de 2023 às 18h56

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Yuri Beletsky (Carnegie Las Campanas Observatory, TWAN)
Yuri Beletsky (Carnegie Las Campanas Observatory, TWAN)

A Grande Nuvem de Magalhães, a maior galáxia-satélite da Via Láctea, está na foto em destaque no site Astronomy Picture of the Day nesta terça-feira (7). Localizada na constelação de Dorado, ela fica a cerca de 180 mil anos-luz de nós e pode ser observada a olho nu.

Ela tem estrutura difusa típica das galáxias irregulares — mas, quando é fotografada com técnicas de longa exposição, sua estrutura lembra a das galáxias espirais barradas. Na nova imagem, a Grande Nuvem de Magalhães aparece em totalidade, acompanhada de inúmeras estrelas:

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Além de sua proximidade com nossa galáxia, a Grande Nuvem de Magalhães é bastante conhecida pelos processos de formação estelar que ocorrem em seu interior. Uma série de observatórios, tanto da NASA quanto de outras agências espaciais, revelaram grandes quantidades de gás se acumulando nela, prontas para formar novas estrelas.

Esta galáxia foi o lar da supernova 1987A (SN 1987A) que brilhou com 100 milhões de vezes a energia do Sol durante meses após sua descoberta, em fevereiro de 1987. Aquela foi a explosão de supernova mais próxima observada em centenas de anos, e representou uma ótima oportunidade para astrônomos estudarerm as etapas antes, durante e depois da morte de estrelas massivas.

A Grande e Pequena Nuvem de Magalhães

A Pequena e a Grande Nuvem de Magalhães formam uma dupla conhecida de galáxias-satélite da Via Láctea: a primeira contém cerca de três bilhões de estrelas; e a outra, quase 30 bilhões delas. Estas galáxias podem ser observadas no céu do hemisfério sul como formas grandes e difusas.

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Os astrônomos consideram que elas se formaram entre 12 e 13 bilhões de anos atrás, ou seja, em um período parecido com o da formação da Via Láctea. As interações gravitacionais com nossa galáxia podem ter ajudado a deixá-las com formato irregular. Além disso, é possível que elas estejam interagindo entre si, e que acabem se fundindo.

A dupla de galáxias leva o nome do navegador português Fernão de Magalhães, que liderou a primeira viagem de circumnavegação do mundo, de 1519 a 1522. Embora os astrônomos do hemisfério sul já conhecessem as galáxias antes, foi ele e sua tripulação que documentaram a descoberta, permitindo que o restante do mundo soubesse delas.

Fonte: APOD