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Destaque da NASA: brilho de cometa e suas caudas é a foto astronômica do dia

Por| Editado por Patricia Gnipper | 09 de Janeiro de 2023 às 19h45

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Jose Francisco Hernández
Jose Francisco Hernández

Nesta segunda-feira (9), a foto destacada pela NASA traz o cometa C/2022 E3 (ZTF). Ele vem ficando cada vez mais brilhante conforme se aproxima do Sol, e pode ficar visível a olho nu — mas, infelizmente, não será possível observá-lo no hemisfério sul.

Na foto, o destaque fica por conta da beleza das caudas do cometa. Se você observar bem, vai perceber que há quatro delas — três, com tons azulados, são formadas por íons e se estendem para o canto superior direito da imagem.

Confira:

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É possível que as caudas de íons tenham sofrido efeitos do vento solar nos íons ejetados pelo núcleo do cometa. Já a outra, com cor clara, aparece no canto superior esquerdo da foto, sendo bem mais curta que as demais. Por fim, o brilho esverdeado pertence ao coma do cometa, composto por gás carbônico gasoso.

O cometa ZTF deverá fazer sua aproximação máxima do Sol no dia 12 de janeiro, e ficará pertinho do nosso planeta no início de fevereiro. Esta não é a primeira visita deste objeto à nossa vizinhança: ele vem da Nuvem de Oort, a região mais distante do Sistema Solar, e esteve por aqui pela última vez há 50 mil anos.

O que é um cometa?

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Conhecidos como “bolas de gelo sujas”, os cometas são formados por poeira e rocha que restaram da formação do Sistema Solar. Eles são compostos por um núcleo congelado que é cercado pelo coma, a nuvem de gás e poeira formada conforme o gelo do núcleo é aquecido pelo Sol.

Enquanto o cometa viaja e perde gás e poeira de seu núcleo, a luz solar e as partículas vindas do Sol “empurram” estes materiais, formando longas caudas. Elas são de dois tipos: uma tem cor clara e é formada por poeira, enquanto a outra é azulada e contém íons, moléculas de gás eletricamente carregadas.

Até o momento, os astrônomos já identificaram mais de 3.700 cometas. Entretanto, provavelmente há bilhões deles viajando ao redor do Sol em regiões distantes, como o Cinturão de Kuiper e, como mencionamos, a Nuvem de Oort.

Fonte: APOD