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Destaque da NASA: aurora após tempestade solar forte é foto astronômica do dia

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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Daniel Koszela
Daniel Koszela

O destaque da NASA em seu site Astronomy Picture of the Day nesta quarta (12) mostra a aurora boreal espetacular que brilhou sobre as montanhas de Karkonosze, na Polônia. O clique foi feito por Daniel Koszela em 11 de maio. 

Para o registro, o fotógrafo aproveitou o auge do fenõmeno e capturou seis exposições, que foram combinadas para formar a imagem final. Na foto, a aurora tem cores variadas, formadas pelos impactos entre as partículas solares eletricamente carregadas e os gases atmosféricos

Os tons de roxo, por exemplo, vêm das interações entre as partículas e o nitrogênio na atmosfera, enquanto o verde foi formado pelas colisões entre as partículas e oxigênio.

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Além das auroras, a foto mostra também alguns dos prédios do Observatório Tadeusz Hołdys, um observatório meteorológico construído no pico mais alto das montanhas.  

Esta região fica ao sul demais para permitir a observação das auroras. Só que, naquele fim de semana, nosso planeta foi atingido por uma tempestade solar tão forte que auroras foram em localizações incomuns — os efeitos do fenômeno foram sentidos até no fundo do mar

Tempestade solar

A foto acima é um ótimo lembrete do quão intensa foi a tempestade solar ocorrida em maio. Na primeira semana daquele mês, o Sol lançou uma série de explosões solares e ejeções de massa coronal em direção ao nosso planeta, formando a tempestade solar mais forte das últimas décadas.

Quando a tempestade chegou aqui, auroras foram vistas em diversos lugares do mundo — inclusive naqueles onde o fenômeno não costuma ocorrer, como mostrou o clique de Daniel Koszela. As auroras mais fortes começaram no dia 10 e continuaram brilhando ao longo do fim de semana. 

"Vamos estudar esse evento por anos", disse Teresa Nieves-Chinchilla, diretora interina do Escritório de Análise de Meteorologia Espacial Moon to Mars da NASA. "Ele nos vai nos ajudar a testar os limites de nossos modelos e a compreensão das tempestades solares”, finalizou.

Fonte: APOD