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Como é ver um eclipse solar do espaço? Satélites registraram o fenômeno em vídeo

Por| Editado por Patricia Gnipper | 25 de Outubro de 2022 às 21h00

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Eumetsat
Eumetsat

O segundo e último eclipse solar do ano, ocorrido nesta terça-feira (25), não foi visível do Brasil, mas pôde ser acompanhado por diferentes satélites no espaço. Entre eles, estão os europeus Meteosat 9 e 11, que registraram a sombra da Lua projetada na Terra durante o fenômeno.

Os eclipses solares parciais ocorrem quando a Lua fica entre o Sol e a Terra, sem um alinhamento perfeito entre os astros. Assim, apenas parte do disco solar fica oculta durante o fenômeno, como se tivesse sido "mordido".

Em um vídeo publicado por Simon Proud, cientista do Centro Nacional do Reino Unido para Observações da Terra, as imagens mostram a sombra da Lua passando pela Terra. “Observe a parte superior do vídeo, principalmente no lado direito: você viu a área escura se movendo? Esta é a sombra!”, escreveu ele.

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Veja abaixo:

Em outra publicação, ele trouxe imagens do satélite Meteosat-9. “Você pode ver a sombra da Lua se movendo da esquerda para a direita, eventualmente se fundindo com a escuridão do pôr do Sol”, explicou

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Os satélites da família Meteosat são operados pela Organização Europeia para a Exploração de Satélites Meteorológicos (EUMETSAT) em órbitas geoestacionárias, coletando dados meteorológicos para a previsão do tempo e estudos das mudanças climáticas.

Parte dos satélites Meteosat lançados já encerrou suas operações, mas alguns seguem em atividade — como é o caso dos Meteosat 9, 10 e 11. A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) publicou imagens deste último, um parceiro que integra a frota de satélites da agência.

“Nesta imagem #GeoColorida, você pode observar a sombra da Lua viajando pelo oceano Atlântico norte e Europa, antes de acabar na Ásia às 10h01 [horário de Brasília]”, escreveram.

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Veja:

O eclipse solar foi visível para observadores em grande parte da Europa e em algumas regiões da África, Oriente Médio e Ásia. Quem estava mais próximo do polo norte pôde observar 82% do disco solar oculto pela Lua.