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China lança satélite de observação da Terra para exploração de recursos naturais

Por| Editado por Patricia Gnipper | 27 de Dezembro de 2021 às 19h30

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Xinhua
Xinhua

Um novo satélite chinês de observação da Terra foi lançado ao espaço pelo China neste domingo (27) para a exploração de recursos naturais, além de outro menor que será usado para ensino de geografia em uma escola em Pequim. Eles decolaram a bordo do foguete Long March 4C a partir do centro de lançamento de Taiyuan, na província de Sjanxi.

O satélite, chamado Ziyuan-1 02E, é munido com uma câmera infravermelha de alta resolução, um gerador de imagens de variados espectros e câmera de infravermelho em longos comprimentos de onda. Ele foi projetado para ter uma vida útil de oito anos na órbita da Terra.

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Seu principal objeto é mapear em alta resolução a superfície da Terra para a exploração de recursos naturais. Seus dados também servirão para alerta de desastres ambientais, bem como o monitoramento da qualidade da água. Já o satélite menor será totalmente dedicado a aulas de geografia e ciência em uma escola de ensino médio em Pequim.

O Ziyuan faz parte de uma série de satélites de observação terrestre, sendo que o mais recente foi lançado em julho deste ano, chamado Ziyuan III 03.

Sucesso da China no espaço

Este envio marca o 53º lançamento espacial da China, quebrando os recordes de 39 lançamentos registrados em 2018 e 2020. Com isso, o país alcança a marca de 104 satélites colocados em órbita só neste ano.

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De acordo com Geng Yan, diretor de exploração do espaço no Centro de Exploração Lunar da Administração Espacial Nacional da China (CNSA, na sigla em inglês), o país continuará ampliando os seus limites de exploração espacial.

Em maio deste ano, a missão Tianwen-1, composta por um orbitador e um rover, pousou na superfície marciana, fazendo da China o terceiro país a realizar esta façanha — atrás apenas dos EUA e da Rússia.

Antes disso, a China enviou para a órbita da Terra o módulo Tianhe, a principal unidade da estação espacial chinesa Tiangong-3. Desde então, duas missões foram enviadas para lá, nas quais seus tripulantes já realizaram caminhadas espaciais e testes de equipamentos. E mais duas missões de carga e outras duas tripuladas estão planejadas para o próximo ano. A China espera concluir a montagem de sua estação até o final de 2022 — ela terá cerca de um quarto do tamanho da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).

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Fonte: SCMP