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China detalha próximos passos para explorar a Lua

Por| Editado por Patricia Gnipper | 03 de Maio de 2023 às 13h19

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CNSA/Roscosmos
CNSA/Roscosmos

A China acredita que seus astronautas devem pisar na superfície da Lua na próxima década. Este e outros planos ambiciosos foram revelados por Weiren Wu, projetista-chefe do Programa Chinês de Exploração Lunar (CLEP) na véspera do Dia do Espaço, celebrado no país no dia 24 de abril.

Durante uma entrevista com o Grupo de Mídia da China, Wu afirmou que “em 2030, os chineses vão definitivamente colocar os pés na Lua, isso não será um problema”. A atualização vem após o CLEP receber autorização governamental para iniciar a 4º fase do programa de exploração lunar.

As fases anteriores tiveram entre duas e três missões cada, que mostraram grande sucesso. Já a Fase Quatro deverá ter quatro missões, sendo que a primeira será o satélite Queqiao-2. Ele deve ser lançado em 2024 e terá papel parecido com o do Queqiao-1, satélite que auxilia na comunicação com a missão Chang’e 4.

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“Há um satélite de retransmissão lá, cuja função principal é resolver o problema de comunicação entre a Terra e eles, e também apoiar a Chang’e 7 e 8, já que vão pousar em lugares diferentes”, explicou Wu. A missão Chang'e 8 já está em desenvolvimento e será semelhante à 7. Ela deve contar com um lander equipado com alguns instrumentos científicos e robôs.

Ainda, Wu mencionou a missão Chang’e 6, que deve coletar amostras do lado afastado da Lua e trazê-las para a Terra em 2024. Já na missão final da Fase Quatro, a Chang’e 8 vai trabalhar junto da Chang’e 7 para estabelecer a estrutura necessária para a construção da ILRS, uma futura estação de pesquisa no polo sul da Lua construída em parceria com a Rússia. Em sua fala, ele destacou que a China abre o projeto para colaborações com cientistas de outros países.

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“A estação internacional de pesquisa lunar da China está aberta a parceiros internacionais, e damos as boas vindas à participação de países desenvolvidos, como os Estados Unidos e países europeus”, acrescentou. “Também esperamos que os países do BRICS e algumas nações em desenvolvimento da África se juntem a nós”, finalizou ele.

É claro que, para colocar os planos de exploração lunar em prática, a China vai precisar de conexão estável e eficiente na Lua, e já está trabalhando nisso. “Estamos construindo uma constelação de satélites ao redor da Lua, um sistema que pode oferecer comunicação, navegação e serviços de sensoriamento remoto”, acrescentou Wu.

Fonte: CGTN; Via: Universe Today