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Astronauta fotografa o eclipse lunar a partir da estação espacial; confira!
Na madrugada desta segunda-feira (16), aconteceu o primeiro eclipse lunar total do ano. E a astronauta Samantha Cristoforetti, da Agência Espacial Europeia (ESA), aproveitou sua posição privilegiada a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS) — onde nenhuma nuvem pode estragar o espetáculo — para registrar o fenômeno.
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Aqui no Brasil, o fenômeno começou no final da noite de domingo (15) , atingiu seu ápice na madrugada desta segunda e pôde ser observado por todo o território nacional — desde que as nuvens não atrapalhassem. O eclipse durou cerca de cinco horas, e quem o acompanhou pôde ver a Lua assumindo um tom avermelhado no céu.
A partially eclipsed Moon playing hide-and-seek with our solar panel. / Eclissi parziale della luna che gioca a nascondino con il nostro pannello solare. 🌘 #lunareclipse2022 #BloodMoon #MissionMinerva pic.twitter.com/P7oYFcfTdA
— Samantha Cristoforetti (@AstroSamantha) May 16, 2022
Mas enxergar um eclipse lunar total a partir do espaço é algo completamente fascinante. Em seu Twitter, a astronauta Cristoforetti publicou um registro do fenômeno, celebrando a sorte de poder acompanhá-lo a partir de uma posição que poucos humanos têm a chance de estar.
No auge do eclipse, a Lua assumiu um tom avermelhado, fenômeno conhecido como “Lua de Sangue”. Basicamente, eclipses lunares ocorrem quando a Terra fica entre o Sol e a Lua. Dependendo de como estes astros estão posicionados, o eclipse pode ser total, parcial ou penumbral. O eclipse desta segunda foi total, ou seja, a Lua passou pela umbra (a sombra mais escura projetada por nosso planeta) da Terra.
Mas nem toda a luz solar é bloqueada, e à medida que alguns raios atravessam a atmosfera, ela bloqueia comprimentos de ondas curtas, como o azul e violeta. Mas os comprimentos de onda mais longos, como a luz vermelha e laranja, atravessam a atmosfera e alcançam o satélite natural, conferindo a cor avermelhada.
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Nas fotos de Cristoforetti, a Lua aparece parcialmente coberta pela sombra da Terra enquato flutua no espaço. Em outra, ela está emoldurada entre um dos painéis solares da ISS e a atmosfera azul da Terra. Aqui do solo, o evento rendeu registros tão incríveis quanto.
Fonte: Via SciTechDaily
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