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Vermelho, Branco e Sangue Azul | 5 diferenças entre o livro e o filme

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

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O filme Vermelho, Branco e Sangue Azul chegou ao Prime Video no dia 11 de agosto e rapidamente se tornou um sucesso da plataforma, ficando entre os longas mais assistidos no final de semana de estreia. Esse resultado se deve à trama ser leve, divertida e, claro, romântica.

Vale lembrar que a obra é baseada no livro homônimo de Casey McQuiston e conta a história de como Alex (Taylor Perez), o filho da Presidente dos Estados Unidos e Henry (Nicholas Galitzine), o Príncipe da Inglaterra, se transformaram de inimigos a namorados.

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O responsável por adaptar essa história teen foi o diretor estreante Matthew López, que tentou deixar o longa o mais fiel possível à obra de Casey, porém fez algumas mudanças significativas no enredo.

Em entrevista à imprensa dos Estados Unidos, ele contou que foi um desafio adaptar um livro de mais de 500 páginas para um filme de menos de duas horas de duração e que, para isso, priorizou pontos-chaves, colocando sempre Alex e Henry como prioridade.

O diretor também comentou que, apesar de ser um processo difícil, ficou feliz e aliviado quando mostrou o resultado final para autora e recebeu elogios. Ele também garantiu que, embora, os fãs notem essas mudanças e sintam falta de alguns personagens ou cenas, o resultado ficou o melhor que poderia ser.

Quer saber quais são as principais diferenças entre o livro e o filme? Então confira na lista abaixo!

5. Trama política

Quem assistiu ao filme do Prime Video pode ter ficado um pouco decepcionado em relação a como a trama política foi abordada. No longa, tanto a carreira da presidente dos Estados Unidos, mãe de Alex, quanto a própria Família Real Inglesa da qual Henry decente são apenas meros panos de fundos para a narrativa.

Na verdade, esse gancho político é usado para justificar o ponto em comum entre os dois protagonistas: serem filhos de figuras públicas importantes. Ao contrário, no livro, todo esse contexto e a relação entre os dois países é mais bem esmiuçada e detalhada, trazendo novos elementos para a história.

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4. A relação entre os pais de Alex

Outro ponto que foi alterado no filme diz respeito à família de Alex. No livro, seu pai, Oscar (Clifton Collins Jr.), e sua mãe, Ellen (Uma Thurman), são divorciados e não vivem mais juntos. No filme, no entanto, a situação é inversa. Ambos continuam casados e morando juntos e Oscar ainda apoia a esposa na corrida presidencial.

Essa mudança aconteceu porque o diretor queria evitar adicionar mais um personagem na história — no caso, o padrasto de Alex — e preferiu manter o casal junto. Além disso, ele queria mostrar um pai americano-mexicano que ainda estivesse junto da família, compondo uma unidade familiar única e unida.

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Vale comentar que essa escolha do diretor pode estar também relacionada com suas raízes, já que seu pai é nascido em Porto Rico, um território dos EUA na América Latina.

3. A participação de June

Uma das mudanças mais bruscas e controversas que López teve que fazer no seu filme foi tirar a personagem June, irmã de Alex. Sua decisão foi pautada, novamente, no intuito de encurtar o elenco e também fazer com que o jovem fosse filho único, algo que justificaria a proteção exagerada de sua mãe.

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Além disso, ele achava que ter duas personagens jovens parecidas — Nora (melhor amiga de Alex) e June — ia fazer com que os papéis ficassem enfraquecidos e as atrizes tivessem pouco tempo de tela.

Desse modo, ele incorporou algumas características de June e de sua história a Nora, criando assim uma personagem mais completa. No longa, ela foi interpretada por Rachel Hilson (This is Us).

2. A troca de rainha para rei

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Outra grande diferença entre o livro e o filme Vermelho, Branco e Sangue Azul é a troca de quem assume a coroa. No livro, somos apresentados à Rainha da Inglaterra, já no filme quem assume o trono é um rei vivido pelo ator Stephen Fry (V de Vingança).

Essa mudança veio justamente do desejo de López em trabalhar com o ator. Em entrevista à imprensa dos Estados Unidos ele contou que sempre quis achar algo para fazer com Fry e viu no filme a oportunidade perfeita. A partir disso, criou o personagem. Embora a participação do rei seja mínima, a mudança certamente pegou os leitores de surpresa.

Outro motivo para isso ter acontecido é que, para o diretor, a figura de uma rainha inglesa (no caso, Elizabeth II) já está incrustada no imaginário coletivo e, por isso, preferiu optar por um rei, aproveitando o gancho do país agora ter como majestade Charles III.

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1. A heterossexualidade de Alex

Por fim, outra mudança do livro para o filme diz respeito à sexualidade de Alex. Na obra de Casey, o jovem é descrito como um homem heterossexual que só se relacionou com mulheres e que fica confuso quando se apaixona por Henry.

No filme, porém, ele é um homem bissexual que já se relacionou com outros rapazes. Essa mudança aconteceu para que a narrativa ficasse mais clara e porque o diretor queria retratá-lo como um rapaz mais velho e com mais experiência do que no livro.

Para alguns leitores pode parecer um erro, mas quem assiste ao filme vê que ele acerta em cheio em não cometer o apagemento bissexual e simplesmente tratar o personagem como gay ou alguém que está "confuso".

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