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Army of the Dead | A teoria de Vanderohe é real?

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

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Atenção! Este artigo contém diversos spoilers de Army of the Dead: Invasão em Las Vegas.

Army of the Dead: Invasão em Las Vegas terminou deixando os fãs de Zack Snyder procurando toda sorte de pistas que podem indicar quais os rumos que a franquia pode tomar e, agora, uma nova teoria tem ganhado força entre os espectadores: o que vimos no filme seria a quarta tentativa do grupo, que está preso em um loop temporal.

Embora Zack Snyder e a Netflix já tenham divulgado a prequela Army of Thieves com uma trama focada em Dieter (Matthias Schweighöfer), existe a possibilidade de outros filmes surgirem para dar conta das demandas do público. A nova teoria explora a possibilidade de que o monólogo de Vanderohe (Omari Hardwick) não seja apenas para brincar com Dieter, mas sim uma verdade sobre a qual poucos personagens teriam consciência.

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Na legenda oficial em português disponível na Netflix, este é o trecho em que o personagem comenta que os eventos de Army of the Dead poderiam estar se repetindo:

"É outra equipe ou somos nós, Dieter? Pare pra pensar. Nós. Olhe para eles. Somos nós. Poderia ser, noutra linha do tempo, e se estivéssemos presos num loop infinito, lutando e morrendo... lutando e morrendo... E Tanaka... é o titereiro. O Diabo. Deus. Nós, você, eu, Guz e o resto da equipe somos peões num jogo perverso, destinados a repetir nossos fracassos. E finalmente... como uma revelação irônica e alucinante... tudo começa de novo".

A teoria

Inicialmente, os espectadores de Army of the Dead acabaram se reunindo em torno de discussões sobre as possibilidades de a teoria de Vanderohe ser verdade e, como consequência, alguns usuários começaram a compilar as “provas” nas redes sociais.

Um dos indícios é a chave pendurada no pescoço de uma zumbi, detalhe que não é escondido pelo filme e que serve como uma indicação de que os corpos são versões anteriores dos membros do grupo:

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Os detalhes das roupas se somam na sequência do monólogo e vemos a ligação dos cadáveres com outros personagens. O impacto é real e pega não apenas Dieter, mas também os espectadores de surpresa. Na descrição, o usuário @SamParkerMetal lembra que os números três e quatro, além de serem o número de furos das chaves, aparecem também na contagem de tiros (quando Dieter acha que atirou três vezes na noiva zumbi, sendo corrigido por Vanderohe, que contou os quatro tiros que de fato foram dados) e, no princípio dos créditos iniciais, quando o pianista conta até quatro antes de começar a tocar.

Diversas falas de Vanderohe têm sido tomadas como indício de que ele é o mais consciente do que está acontecendo e que, por isso, se antecipa às ações dos demais, seja pegando as bombas C4 para explodir o portão, seja indicando quem é a melhor pessoa para alguma missão.

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A metáfora

Vale lembrar que Vanderohe é o filósofo. Até Zack Snyder fez questão de comentar essa característica do personagem, mas como seu estereótipo não é bem um Chidi Anagonye de The Good Place, fica um pouco mais difícil lembrarmos disso o tempo todo. As teorias podem estar certas? Claro. E Zack Snyder pode ter feito a pegadinha de propósito. Mas também existe a possibilidade de que a teoria seja, na verdade, uma metáfora.

A teoria do eterno retorno de Friedrich Nietzsche ou as variações encontradas em outros autores podem servir ao pensamento ético de um personagem que se vê diante de certos dilemas. A teoria serve tanto para refletirmos sobre nossas ações (ao imaginarmos que elas podem se repetir por toda a eternidade), quanto para pensar que o mundo funciona ciclicamente e que tudo se repete constantemente.

Com isso, a fala de Vanderohe também pode ser apenas os dizeres de um filósofo que está tentando bugar as mentes ao seu redor com teorias capazes de causar crises existenciais. Dieter, como qualquer pessoa que não está interessada nessas elocubrações, responde apenas com "Maneiro!".

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Fonte: TechRadar