Instituições aumentaram em 170% reservas de criptomoedas no primeiro trimestre
Por Felipe Gugelmin • Editado por Claudio Yuge |
Enquanto muitos se aventuram de maneira individual no mercado de criptomoedas, o segmento também está chamando a atenção de grandes instituições. Segundo o Coinbase, grandes grupos — que incluem fundos de investimento — estão apostando alto e aumentaram em 170% suas reservas durante o primeiro trimestre de 2021.
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Maior plataforma de transações e armazenamento de criptomoedas do Estados Unidos, o Coinbase afirma que, no fim de 2020, grandes empresas acumulavam US$ 45 bilhões em moedas virtuais. Em março, esse valor saltou para US$ 122 bilhões e deve continuar aumentando conforme o interesse — e os preços — se mantêm em alta.
Volatilidade do mercado preocupa investidores
“Com o tempo, vimos uma variedade de fatores atraindo investidores institucionais para o espaço. Eles vão desde a proteção contra a inflação, diversificação dos balanços corporativos e o desejo de um envolvimento mais amplo na economia digital”, explica Drew Robinson, diretor de vendas para fundos de hedge da Coinbase.
Atualmente, a plataforma atende mais de 8 mil clientes institucionais, cuja maioria usa serviços de armazenamento offline de criptomoedas. Apesar do aumento dos investimentos, a instabilidade das criptomoedas ainda surge como um ponto de cautela entre as corporações — a Goldman Sachs diminuiu sua avaliação do bitcoin após a moeda diminuir seu valor em 30% após restrições impostas pela China e tweets publicados por Elon Musk, CEO da Tesla.
Avaliado em mais de US$ 100 bilhões em 2021, o Coinbase também sofreu uma redução de 30% no preço de suas ações desde que foi listada na bolsa eletrônica Nasdaq. Para atrair mais instituições, a companhia está aprimorando seus serviços de corretagem e apostando em soluções de segurança e análise de dados como forma de valorizar seus produtos.
Fonte: Business Insider