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Vício e sedentarismo: os medos dos pais sobre a vida digital das crianças

Por| 08 de Junho de 2020 às 14h07

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A relação entre crianças e tecnologia pode ser bem delicada, e inclusive já fizemos especiais sobre isso aqui no Canaltech, tanto sobre os limites que devem ser impostos e como deixar as crianças usarem gadgets de forma saudável, quanto as consequências de expor as crianças na web. Na última segunda-feira (18), um estudo da Kaspersky realizado em seis países da América Latina (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru) mostra que as maiores preocupações que os pais têm em relação à vida digital das crianças são o sedentarismo, o vício e o baixo rendimento escolar. Além disso, outros fatores que também atraem o medo dos pais são: o assédio sexual, o acesso a pornografia, o cyberbullying, usurpação de identidade e divulgação de informações pessoais.

O estudo aponta que 14% das crianças brasileiras dedicam ao menos três horas por dia a jogos online, índice que é o terceiro mais alto entre os países pesquisados. Em primeiro vem a Argentina, com 24% das crianças jogando mais de três horas por dia, Chile (18%) – e após o Brasil, seguem o Peru (8%), Colômbia (6%) e México (4%).

Por sua vez, 53% das crianças brasileiras que têm o hábito de jogar na internet fazem isso na companhia de outras pessoas, sejam conhecidas ou não. Neste tópico, o Brasil é mais uma vez o terceiro da região, atrás de Chile (63%) e Argentina (62%). Em quarto lugar está o México (51%), seguido por Colômbia (49%) e Peru (47%).

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Quanto à proteção, o estudo identificou que as medidas mais usadas pelos pais são o limite no tempo de uso da internet (84%), a educação sobre ciberataques (57%), acesso ao histórico de navegação (53%) e o controle pessoal dos filhos enquanto eles navegam (32%). Já quando se trata especificamente do uso de programas de controle parental, apenas um em cada três pais na região já recorreram a esta solução. O Brasil é o quarto país da lista nesse quesito, em que 29% dos adultos contam com essa ferramenta de proteção instalada nos computadores de seus filhos. À frente, estão Colômbia (39%), México (37%) e Argentina (32%). Na quinta posição está o Chile (25%), seguido do Peru (21%).

Como lidar com a vida digital dos filhos

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De acordo com Roberto Martínez, analista de segurança sênior da Kaspersky. nos últimos anos a internet se tornou o parque de diversões virtual das crianças, visto que os jogos e os vídeos online no YouTube vieram substituir as brincadeiras com os amigos, situação que se acentua neste momento em que as escolas estão sem aulas presenciais e as atividades fora de casa são limitadas. Ao mesmo tempo, os pais estão ocupados trabalhando em casa e não podem supervisionar as atividades de seus filhos na web. Portanto, o analista recomenda que os pais conversem com as crianças sobre os riscos de ciberameaças e expliquem o papel que a ferramenta de controle parental terá na adequação para esta nova realidade.

Além disso, para ajudar as famílias a proteger as crianças contra várias ciberameaças, a Kaspersky recomenda não apenas conversar com os filhos sobre os perigos existentes na internet como também participar das atividades online deles desde pequenos, além de estimular conversas sobre a experiência dos filhos na internet, especialmente sobre questões que os possam ter deixado desconfortáveis ​​ou ameaçados – como assédio, mensagens de conteúdo obsceno ou aliciamento.

Outra dica da empresa de cibersegurança seria pedir aos filhos para que permaneçam vigilantes sobre a configuração das ferramentas de privacidade nas redes sociais, de maneira que suas mensagens fiquem visíveis apenas para amigos e familiares. Instalar em todos os dispositivos com acesso à internet – PCs, smartphones e tablets – uma solução de segurança que inclua uma ferramenta de controle parental, também é recomendado pelos analistas.