Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

Conversas com desconhecidos despertam prazer no cérebro, segundo estudo

Por| Editado por Luciana Zaramela | 16 de Maio de 2022 às 08h30

Link copiado!

Pressmaster/Envato
Pressmaster/Envato

Apesar do consenso geral de que não se deve falar com estranhos, um estudo publicado na revista científica Journal of Personality and Social Psychology sugere que conversar com desconhecidos pode ter benefícios, elevando o nível de prazer liberado pelo cérebro.

Segundo os pesquisdores da Northwestern University (EUA), as pessoas costumam achar que uma conversa com um desconhecido tende a se tornar cada vez mais monótona e desajeitada com o passar do tempo, mas o que acontece na prática é o oposto disso. Em meio a cinco experimentos, os autores colocaram 1.093 indivíduos para conversarem entre si, sem que se conhecessem. Depois, cada participante relatou seu nível de satisfação com a conversa.

“Queríamos entender se as conversas podem permanecer ricas em conteúdo e permanecer agradáveis por mais tempo do que as pessoas esperam”, justificam os cientistas. As conversas duraram pelo menos 30 minutos. "As pessoas antecipavam que suas conversas ficariam um pouco monótonas à medida que continuassem, mas quando instruídas a continuar, encontraram mais assuntos para discutir do que esperavam", completa o estudo.

Continua após a publicidade

Acontece que, no experimento, os participantes indicaram quanto tempo gostariam de manter em conversa com um desconhecido, e quanto seria o nível de satisfação esperado para uma conversa de meia hora. Os pesquisadores descobriram que os participantes que foram obrigados a continuar falando relataram um prazer significativamente maior em comparação em comparação com aqueles que só interromperam a conversa.

Em entrevista anterior ao Canaltech, especialistas destacaram que a área cerebral relacionada ao prazer se chama sistema de recompensa, e vai da base do cérebro até o córtex frontal, mediada pela dopamina (um dos neurotransmissores).

Fonte: Journal of Personality and Social Psychology via PsyPost